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Coisas que você só descobre quando vai morar junto

Carrie Bradshaw e Mr. Big (Foto: Reprodução)

Morar junto representa seguir para uma fase mais sólida do namoro. É quando estamos tão apaixonados, que queremos dar o passo seguinte em nossa vida afetiva e começar a construir uma vida em dupla.

Nesse momento, damos de cara com uma palavrinha que traz benefícios, mas também alguns problemas: convívio. É acordando todo dia ao lado do seu amor que você descobrirá aspectos do boy (or girl) que nunca percebeu antes – ele(a) também vai ver os seus, tá? E nem é spoiler dizer que seu relacionamento vai mudar, agora, se pra melhor ou pior só dependerá de vocês.

1. Sexo & rotina

Se você e seu par não marcarem posição firme quanto a vida sexual, ela pode sim cair numa pasmaceira, diminuir a quantidade e a qualidade. E vamos combinar que é fácil parar nesse “lugar cômodo” da repetição, pois o pior inimigo da nossa sexualidade é o dia a dia. Segundo Adriana Marques, psicóloga e professora do curso de Psicologia do Centro Universitário Celso Lisboa, as relações afetivas passam mesmo por transformações ao longo dos anos e a rotina é uma tendência. Todavia, ela pode ser trabalhada com novas brincadeiras, desafios, provocações. O lance é não deixar a “peteca” cair.

2. As diferenças (ah, as diferenças…)
Quem vai morar junto deve sabe que, no começo, o que mais atrapalha é descobrir os defeitos do seu par. Daí você pode pensar: “ah, mas nós já conhecemos todos os defeitos um do outro. Ele já passa o fim de semana em casa”. Não, migs, quando passamos a morar sobre o mesmo teto é que passamos a conhecer traços da personalidade que só aparecem com esse tipo de convívio. Portanto, prepare-se porque novidades (nem tão boas) pintarão assim que vocês dividirem o mesmo endereço. Um conselho de Adriana para se adequar a essas “revelações” é ter empatia e buscar o caminho da compreensão. “Não há culpados. Há pessoas que crescem, aprendem mutuamente”.

3. Até os momentos mais simples se tornam divertidos
Ninguém está dizendo que precisamos nos livrar do “feijão com arroz” de sempre na relação, pois ele é necessário para dar sustentação. Aliás, quando você mora junto começa a ver que até os momentos mais bobos, tipo ir ao supermercado fazer as compras do mês, podem se tornar um programa divertido a dois. A ideia é encontrar um equilíbrio e certo conforto no convívio de casal. “O amor é a base, o começo para o desenvolvimento de tais habilidades”, comenta Adriana.

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4. Ficar em casa é a melhor coisa do mundo
Sim, é natural que alguns casais que comecem a dividir o lar passem mais tempo em seu ninho do que costumavam fazer viviam em locais separados. Querer passar mais tempo em casa é normal mesmo. “Há casais que valorizam mais ter tempo para a intimidade com o parceiro, o lar”, afirma. Mas nem todo mundo é assim! Tem gente que adora dividir o tempo com os amigos e vivem fazendo convites para programas na casa nova.

5. Alguém tem que ceder
Sabe aquele item de decoração maravilhoso que você ama? Ele pode virar um motivo de briga, afinal o que parece lindo a seus olhos pode ser um horror pro seu love. A coisa pode complicar ainda mais se você for morar na casa dele, ou vice-versa. Trazer alguém pra morar junto em um espaço que costumava ser a morada de uma única pessoa pode trazer problemas de apego e dificuldade de adaptação pra quem está chegando.
Se esse for o seu caso, é melhor ter uma conversa com o futuro “namorido (a)” antes de levar/receber as malas. Faça acordos e comece a aprender a dura lição de encontrar o equilíbrio entre ceder e contestar.

6. Impor limites é essencial
Você vai descobrir que fica um pouquinho mais difícil estabelecer limites entre você e o seu amor. Morar junto é dividir a vida, mas quando não conseguimos manter a individualidade é o casal quem sai prejudicado. Quem sente ciúmes, por exemplo, ficará tentado a vasculhar gavetas, diários e até computador e celular do parceiro. E, como a tragédia de uma briga anunciada, certamente isso vai acabar em discussão. De acordo com a psicóloga, a chave para fugir dessas armadilhas está na confiança e no respeito ao parceiro. “Ser consciente do limite pessoal pode favorecer nas escolhas e acordos entre o casal”.

7. Divida bem (bem MESMO) as tarefas de casa
Lavar louça, varrer a casa, colocar um rolo novo de papel higiênico no banheiro…As tarefas de casa são de ambos, mas ainda recaem mais sobre as mulheres. A criação machista a qual os homens foram expostos faz com que qualquer boy politizado e apoiador do feminismo faça menos tarefas em casa do que a mulher. Então, prepare-se para conversas e mais conversas sobre organização do lar e machismo – caso contrário, facilmente todas as tarefas serão suas, migs. Inclusive, antes mesmo de darem o primeiro passo para morarem juntos, conversem sobre esse tópico (e também como ficará a divisão das contas!).

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