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Dr. Moro não eram R$ 202 mil em peças para carros da PF , eram R$ 409 mil

Provas da existência dos recursos

O Tijolaço através de Fernando Brito, que foi advertido por um leitor, de provável erro, fez a correção de um post sobre um dos links apresentados.

Não foi propriamente um erro, o que encontrei foi  uma incompletude no post: houve muito mais dinheiro para o mesmo fim, liberado antes da data que mencionei no post, em outubro.

A Nota de Empenho

– Empenho, em contabilidade pública, é a reserva de recursos que, cumprido o serviço, possibilita o pagamento – 2015NE800639, de 10 de setembro do ano passado,que libera R$ 409.062,07 em favor da Prime Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda.

A transcrição da nota de empenho –  “COMPONENTES DIVERSOS PARA VEÍCULOS Fornecimento de peças e acessórios para veículos, visando manutenção preventiva/corretiva, gerenciadas através de sistema informatizado. MARCA: ORIGINAL ITEM DO PROCESSO: 00002 ITEM DE MATERIAL: 000192590”.

Fernando afirmou na edição de ontem, que não disponhunha de uma “força-tarefa” para apurar todas as liberações de recursos, que são públicas e que só podem ser acessadas em intervalos de 30 dias- e, individualizadas – e isso aumenta muito o trabalho de quem o faz sozinho.

“Mas creio que está mais do que suficiente – e existem mais valores – para demonstrar que há algo de muito estranho com este chororô de que o Governo, malvado, não dava verbas para manter os carros da PF paranaense e os delegados da Lava Jato tiveram de ir passar o chapéu diante do juiz Sérgio Moro que, embora “não sendo apropriado”, liberou recursos sob sua guarda para evitar o colapso da operação.”

A informação distorcida propositalmente só serviu para fazer com que uma multidão de aloprados, que acredita cegamente no que a má apuração jornalistica divulga, somada à má-fé de quem “plantou” a história,  iniciasse um urrar, dizendo que o Governo Dilma tentava sabotar e paralisar a apuração dos casos de corrupção.

Fernando escreveu ainda: “Cumpro o dever profissional de dar a informação do que consta nos documentos  oficiais do Tesouro, uma vez que a Polícia Federal e o Ministério da Justiça não o fazem ou anunciam, sequer, estar apurando se e porque seus subordinados fizeram isso.’

Fernando Brito/cljornal

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