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Estrela supergigante continua desaparecendo e deixa cientistas intrigados

© CC BY 4.0 / ESO/L. Calçada

A supergigante vermelha, 1.400 vezes maior que o Sol, localizada na constelação de Orion a 650 anos-luz da Terra, pode estar caminhando para seu fim.

Os cientistas do Observatório Europeu do Sul (ESO), com a ajuda do Very Large Telescope (VLT), instalado no Observatório Paranal, no norte do Chile, confirmaram que a estrela está ficando cada vez mais fraca.

De acordo com as observações, a estrela ultrapassou uma magnitude aparente de 1,56 (na qual o valor de 0,0 é 100% de brilho em relação à estrela Veja), continuando a desaparecer e apresentando um brilho muito abaixo do normal.

As imagens captadas pelos cientistas do ESO mostram que a estrela está perdendo o brilho aos poucos, além de apresentar evidências de que está mudando de forma, ficando “distorcida”.

De acordo com a Betelgeuse Status, uma conta no Twitter que fornece tweets regulares sobre a condição da estrela, a supergigante vermelha está com apenas 38% do brilho habitual.

 

​Agora com 38% de brilho habitual!

A Betelgeuse se tornou uma preocupação para os cientistas depois que especulações indicaram que a estrela estaria prestes a explodir.

No final do ano passado, os cientistas calcularam que se a estrela “morrer”, ela liberará mais energia em um espaço de horas do que durante milhões de anos.

​Prognóstico atualizado da Betelgeuse. 

Contudo, cientistas da Universidade Estadual de Louisiana concluíram uma pesquisa indicando que a Betelgeuse pode ter devorado uma estrela menor, o que garantiria sua sobrevivência por mais algumas épocas.

De qualquer maneira, suas variações são normais, já que se trata de uma supergigante semirregular que cresce e diminui em meio a variações bruscas em sua temperatura interna.

Sputnik

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