A 22ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo ficou marcada por protestos contra o Congresso e o Palácio do Planalto.
A apresentadora Tchaka abriu o evento com críticas aos parlamentares conservadores, que foram acompanhadas de gritos da plateia pedindo “Fora Temer”.
Depois, Tchaka puxou o mesmo grito de protesto.
Com o tema “Poder para LGBTI+: Nosso Voto, Nossa Voz”, a Parada busca conscientizar a comunidade sobre a importância do voto nas eleições deste ano.
Depois da abertura, vários políticos subiram ao palco.
A apresentadora defendeu que o público vaiasse, mas enfatizou a importância de “apoiar os políticos que apoiam a causa”.
Segundo Tchaka, todos os pré-candidatos chamados pela organização são identificados com o movimento.
Os deputados federais Paulo Teixeira (PT), Ivan Valente (Psol), Orlando Silva (PCdoB) e a presidenciável Manuela D’Ávila (PCdoB) fizeram discursos rápidos defendendo a liberdade de gênero e de opção sexual, e criticaram o governo.
Monica Benício, viúva da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol), assassinada em março, também se pronunciou:
“Apesar de ter cara de festa, é um ato político. É resistência. Temos que vir para rua fazer festa, mas também para fazer revolução. Isso aqui é revolução. Por nenhuma Marielle a mais assassinada, por nenhum gay assassinado, por nenhuma lésbica assassinada e nenhuma trans assassinada.”
JB