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Pesquisadores concluíram que de tanto beber, James Bond seria impotente

 

Vodca martini, batido, não mexido” é um dos bordões mais conhecidos do agente secreto James Bond, imortalizado no cinema por Sean Connery, Roger Moore, Daniel Craig e outros atores famosos. Mas médicos que analisaram o apreço por álcool do protagonista de vários livros do autor britânico Ian Fleming concluíram que, se fosse de carne e osso, James Bond provavelmente seria impotente e estaria à beira da morte.

Os especialistas leram os 14 romances de Bond em seu tempo livre, mapearam o seu consumo de bebidas alcoólicas e observaram que ele bebia o equivalente a uma garrafa e meia de vinho todos dias. Nos 88 dias vividos nos 14 livros, excluindo aqueles em que Bond esteve na prisão, em um hospital ou em reabilitação, o espião entornou 1.150 unidades de álcool.

Isso equivale a 92 unidades por semana – cerca de cinco vodcas martinis por dia e quatro vezes a dose máxima recomendada para homens no Reino Unido.

O relatório dos médicos, publicado em uma edição comemorativa do British Medical Journal, concluiu: “Apesar de entendermos as pressões sociais para que se consuma álcool quando se lida com terroristas internacionais, aconselhamos que Bond faça uma reavaliação mais profunda de sua ingestão de álcool.”

Para os médicos, que deixaram claro que suas observações não vieram de um estudo científico mas apenas de anotações coletadas após leituras nas horas vagas, “as capacidades de Bond mostradas nos livros são inconsistentes com o funcionamento físico, mental e sexual esperado de alguém que bebe esta quantidade de álcool; ele é uma pessoa muito glamourosa, sai com todas as garotas e isso é totalmente incompatível com o estilo de vida de um alcoólatra, o que ele é”. Para eles, Bond seria classificado como bebedor-problema e estaria sob alto risco de danos no fígado, morte precoce e impotência.

O consumo excessivo de álcool causa 2,5 milhões de mortes todos os anos no mundo.

Fonte: Redação / BBC Brasil

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