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Quais são as forças aéreas mais poderosas da América do Sul?

FORÇAS AÉREAS AMÉRICA DO SUL

O site Global Firepower elaborou uma lista dos países mais poderosos do mundo do ponto de vista de defesa, destacando, entre outros componentes, o potencial das respectivas Forças Armadas.

A Sputnik Brasil analisou o ranking no que respeita ao poder aéreo dos países latino-americanos mais importantes.

Brasil

O Brasil dispõe no total de 706 aeronaves, ocupando a 1ª posição na América do Sul e a 16ª posição mundial.

Entre eles há 43 caças, 121 aviões de ataque, 123 aviões de transporte e 190 helicópteros.

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Um dos principais caças militares brasileiros é o F-5, fabricado nos EUA. Os helicópteros mais avançados utilizados pelo Brasil são os Mi-35M russos.

Além disso, o país já firmou com a Suécia um contrato para a compra de 36 caças Saab JAS Gripen, que serão entregues entre 2019 e 2024.

O caça ganhou uma licitação de que participaram o F/A-18, o Rafale, o Su-35, o F-16 e o Eurofighter.

Está previsto que com o tempo o Brasil também participe da montagem destas aeronaves avançadas.

Colômbia

Na América do Sul a Força Aérea colombiana ocupa a 2ª posição e no mundo a 26ª, sendo composta de 490 aeronaves. Entre eles há 21 caças, 59 aviões de ataque, 71 de transporte e 272 helicópteros.

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Os principais aviões do país são os caças IAI Kfir de fabricação israelense. Os caças foram comprados em segunda mão em Israel no final do século passado.

Em 2017, foi finalizada a modernização de toda a frota destas aeronaves pela própria empresa fabricante, que receberam sistemas de voo da geração 4+.

A Colômbia se destaca também por uma grande variedade de drones, ao possuir em serviço nove tipos destes aparelhos não tripulados. Cinco deles são de fabricação nacional, dois são de Israel e um é dos EUA.

É provável que seja o único país do continente latino-americano a empregar tanto número de drones.

Chile

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Com 293 aeronaves, a Força Aérea do Chile ocupa a 3ª posição no ranking latino-americano, e a 34ª no ranking mundial. O país possui 44 caças, 44 aviões de ataque, 35 aviões de transporte e 93 helicópteros.

A Força Aérea chilena é composta principalmente por aeronaves de fabricação norte-americana, tendo em posição de destaque os 46 caças F-16 em várias versões.

Dez destes são do modelo C/D Block 50+. Outros caças F-16 foram adquiridos da Holanda. Uma parte deles posteriormente foi modernizada para Block 50, enquanto outros foram renovados para MLU M4.

Peru

A Força Aérea peruana é bastante imponente em comparação com a maioria dos países do continente, ocupando a 4ª posição e a 37ª no mundo. Sua frota conta com 288 aeronaves, incluindo 28 caças, 70 aviões de ataque, 36 aviões de transporte e 98 helicópteros.

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O país possui 19 caças MiG-29, em várias versões, que em 2012 foram modernizados até ao padrão SMP. O Peru também utiliza caças Dassault Mirage 2000, modernizados em 2009 até ao padrão Mirage 2000-5.

O Peru tem também 18 aviões de ataque ao solo Su-25, conhecidos como “tanques voadores”. De acordo com algumas fontes, estes aviões derrubaram ao menos 25 aeronaves que transportavam cocaína entre 1998 e 2005.

Além disso, a Força Aérea do Peru tem 16 helicópteros de combate Mi-25 (versão de exportação do Mi-24D) e dois Mi-35.

Venezuela

A República Bolivariana da Venezuela ocupa a 5ª posição na América do Sul e a 39ª no mundo, tendo no total 279 aeronaves. Entre eles há 39 caças, 39 aviões de ataque, 54 aviões de transporte e 86 helicópteros.

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A Força Aérea venezuelana conta com 23 caças Su-30MKV (uma versão do Su-30MK2 para a Venezuela) que portam tanto armamento para combate aéreo como para ataque ao solo. Entre as armas que os caças podem empregar está o míssil antinavio Kh-31.

Além disso, o país utiliza caças F-16 de fabricação norte-americana, que apesar de serem antigos podem ser destacados por tais características como a velocidade e agilidade.

O país dispõe também de 10 helicópteros de combate Mi-35M2.

Argentina

A Força Aérea de Argentina completa o top 6 das mais poderosas da América do Sul, com um total de 269 aeronaves, ocupando também a 41ª posição do mundo. O país dispõe de 24 caças, 52 aviões de ataque, 16 aviões de transporte e 118 helicópteros.

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Garante um longo período, a Argentina operava o A-4AR Fightinghawk dos EUA, o principal caça do país durante a Guerra das Malvinas. Depois da guerra, os argentinos começaram a negociar a compra de novos aviões de combate, pretendendo comprar o F-16.

Porém, com a recusa dos EUA em vendê-los, a Argentina adquiriu o A-4M e o OA-4M. Estes atualmente têm apresentado problemas devido ao envelhecimento e à manutenção prejudicada pela falta de recursos financeiros.

Além disso, o país opera caças de fabricação doméstica IA 58 Pucará dos anos 70. O país iniciou uma profunda modernização da frota de caças, recebendo em 2017 o primeiro exemplar modernizado.

Entre os helicópteros usados pelo país há o Mi-17, da Rússia, e o Bell 212, além de outros.

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UE

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