Tempo - Tutiempo.net

Rússia libera imagens inéditas de teste com a mais potente bomba da história

A maior bomba nuclear do mundo

No último dia 20 de agosto a Rússia liberou imagens até então sigilosas do teste feito em 1961 com a Tsar-Bomba, bomba de hidrogênio RDS 220 e a mais potente bomba nuclear já criada no mundo.

As informações são do The New York Times.

A bomba foi detonada em outubro de 1961 e liberou uma energia estimada em cerca de 57 milhões de toneladas de TNT (dinamite convencional).

Ela foi desenvolvida entre os anos de 1950 e 1960, durante a corrida armamentista entre EUA e União Soviética.

Agora, a Rússia liberou 40 minutos de imagens inéditas do teste realizado. A filmagem aberta ao público tem 40 minutos. A bomba foi lançada na costa da Ilha Severny, perto do Oceano Ártico.

Com a potência de mais de 3.000 bombas atômicas de Hiroshima, a explosão pegou os serviços secretos dos Estados Unidos de surpresa e chocou o mundo.

Com oito metros de comprimento, a bomba pesava 27 toneladas. A “Tsar” estava equipada com paraquedas para retardar a descida – o que levou apenas três minutos – e dar tempo para o piloto se afastar.

A energia luminosa liberada pôde ser vista a uma distância de até 1.000 km, com céu nublado. A energia térmica era capaz de atingir e matar pessoas a 100 km da explosão.

A explosão produziu uma nuvem tipo cogumelo de 64 quilômetros de altura, o que equivale à altura de sete montes Everest. A onda de choque quebrou vidros a mais de 900 quilômetros da explosão.

Universidades e observatórios da França, Inglaterra, Japão, Estados Unidos registraram movimentos sísmicos causados pela explosão. Manifestações contra o teste nuclear aconteceram em várias capitais mundiais.

Na época do teste, a Casa Branca rapidamente emitiu um comunicado no qual o então presidente dos EUA John F. Kennedy declarou:

“O atual arsenal nuclear norte-americano é superior, em quantidade e qualidade, ao de qualquer outra nação. Os EUA têm poder militar suficiente para destruir qualquer nação que deseje iniciar uma guerra termonuclear”.

OUTRAS NOTÍCIAS