Infinitude do nada
Águas polindo os seixos
De forma lânguida
desconhecem os próprios eixos
Enquanto as vidas se desfazem
No correr dos tempos
O amanhã será sempre pesadelo
Em sonhos a ilusão do ter
Para nunca ser
Quebrando na areia
Não ouve o barulho dos ais
Carlos Lima