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Nos bastidores da Maçonaria I

Escada da vida

Vamos começar pelo aumento de salário. Os graus de qualquer rito são formas simbólicas de ação positiva e não de simples aparato litúrgico.

O aprendiz é o noviço que pelo estudo se prepara para os serviços da Ordem.

O Companheiro, é aquele que conseguiu incorporar os ensinamentos e mostrou vocação para o exercício de funções mais elevadas.

O Mestre é o que atinge o direito pleno de candidatar-se a todas as missões importantes.

A partir desse momento, cada grau tem a sua função especial. Os altos graus filosóficos têm funções especialíssimas e uma capacitação elevada.

A esses graus só deverá ascender os que nos graus precedentes tenham, demonstrado e produzido provas de aptidões para o desempenho de todos os cargos da “Ordem”.

Existe um dizer antigo que afirma o seguinte: “Para graus de elite, só mesmo espíritos de elite”.

Atualmente nada disso está sendo levado em consideração, Graus estão sendo comercializados, os interstícios deixaram de existir, que está prevalecendo é a situação financeira do interessado que compram o seu aumento de salário.

Infelizmente a presença do poder financeiro proporciona a compra dos graus e consolidam a escalada da porta dos fundos da Maçonaria, a qual não deveria existir.

Esse tipo de Maçon busca apenas as distinções honoríficas, em fábricas de metal sonante, em aparatos litúrgicos exuberantes, em feira de vaidades, em benefícios próprios. Esses podem ser considerados como inválidos mentais para os princípios Maçônicos.

Por isso podemos afirmar que a interpretação dos símbolos, a decifração do sentido oculto dos emblemas e a penetração do esoterismo das palavras e sinais, não tira nem põe o aperfeiçoamento moral, intelectual, religioso e político do Maçon, ou melhor,  do ser humano.

É difícil, no contexto atual, reagir e protestar contra a desvirtuação das finalidades dos altos graus, no sentido de vê-los  em toda a sua pujança e jamais conhece-los na sua atual “INANIDADE”.

Hoje podemos afirmar que na maioria esmagadora dos casos é o culto da incompetência.

Vamos incorporar o velho São Mateus dizendo: ”Beati pauperes spirtu”.

CL – 19 setembro de 2015

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