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A Comunicação pensada/por Carlos Lima

Comunicação pensada

A comunicação deve sempre procurar lembrar à sociedade o inestimável valor da vida democrática, assim dizendo, a proveniência da palavra sobre qualquer outro instrumento de poder.

 É nosso dever preservar a argumentação, não a agressão, não o ataque, e sim a Inteligência comportamental.

Esses são os verdadeiros argumentos, nosso ato, nosso fato, “o desenvolvimento da informação contra a barbárie”, exemplo da unidade como profissionais de comunicação.

A comunicação não pode ser instrumentalizada politicamente por ideologias, deverá ser aberto a todos os segmentos da sociedade, sem distinção da pigmentação da pele, sexo, religião ou posição política, as quais devem ter os mesmos espaços e direitos.

Não só no papel, na prática.

Não podendo ser apenas um espaço para as elites a manifestarem suas posições e interesses.

Nós sabemos que essa não é sua verdade. Ela sobre tudo, hoje, mais que nunca, é o espaço da ampliação de vontades pessoais.

Nada pode ir de encontro a esses interesses e posições que são manietados e influenciados pelo poder econômico.

É quase impossível aos profissionais de comunicação defender o enfrentamento dos preconceitos, as injustiças, explicar, discutir e debater ideologias políticas, informar o outro lado da moeda.

Isso incomoda muito, e grande parte dos empresários, da área, está nesse grupo fechado, onde o capital é a palavra final.

A comunicação é a universidade da palavra, ela pensa a palavra, vê os limites da palavra, e não aceita o cerceamento de suas posições, nem o desrespeito aos direitos que são garantidos pela Constituição.

Não é aceitável, por exemplo, o desrespeito à autonomia na divulgação dos fatos, na análise e nos comentários.

Não é aceitável (entre aspas) o cerceamento dessa liberdade constitucional. Afinal de contas, não há o que ajustar na conduta política, científica, artística ou cultural.

Deve-se, assim, reagir a quaisquer ameaças, fazendo prevalecer o que é próprio à comunicação, por exemplo, quando se lida com os limites das próprias palavras, que são o instrumento de trabalho; e, por isso, se pode dizer que é inaceitável, à luz dos melhores argumentos.

Mesmo sendo um sonho quase inalcançável.

Os trabalhadores na área de comunicação não são servos da elite ou de políticos inescrupulosos.

A dignidade no exercício da função e de cargos na área e comunicação deve priorizar a verdade, reconhecer os dois lados da moeda, opinar e comentar com imparcialidade, deixando para os ouvintes a reflexão, não defender interesses individuais, pessoais ou preconceituosos.

Fazer valer a arma fundamental da comunicação, garantida pela constituição, divulgando a verdade dos fatos, seguindo o que preceitua a Liberdade de Imprensa.

Carlos Lima.

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