Estudiosos e alguns especialistas como, Marildo Menegat, fazem prognósticos negativos sobre capitalismo e os seus malefícios causados em todo o planeta.
Que como sujeito automático, afundará totalmente na catástrofe, por falta de condições para continuar simulando, por meio do sistema financeiro, a produção especulativa de novos valores que sustentariam artificialmente estas fábricas sem trabalho.
O que acreditam eles, é que o sistema capitalista “aumentou loucamente o sofrimento psíquico necessário para os indivíduos se adaptarem às suas tarefas e ao mundo que dela resulta”.
A sua atividade não vislumbra como melhorar o trabalho se a situação for avaliada a partir de uma perspectiva crítica, dos fundamentos do capital.
“Antes, o urgente seria superá-lo como atividade insana que tem levado a humanidade a saltar num abismo sem volta.”
Ao citar as teorias do antropoceno, eles lembram que “o impacto destrutivo do capitalismo – e nisto seus fundamentos, como o valor, o dinheiro e o trabalho, estão implicados totalmente – já é maior do que todas as destruições anteriores da vida no planeta, que foram parciais, enquanto está, poderá ser total!”.
Dados mais relevantes apontam análises da história recente do Brasil é o desastre social medido em termos de desemprego – sem esquecer o subemprego e todas as modalidades de precarização.
Associado ao elevado grau de violência presente nos números de homicídios e presos, nas guerras diárias em bairros da periferia que impedem que crianças possam estudar.
O que sinaliza dizer que vivemos em um tempo não catastrófico quem vive numa bolha.
Ao aprofundar o entendimento dessa bolha, diz que “ter um emprego com direitos assegurados se tornou um privilégio”.
E a esquerda tradicional, “que tem seu ethos nesta bolha”, para ela se trata de lutar por “nem um direito a menos”.
Por outro lado, “para a massa deserdada do lado de fora desta bolha, a realidade crua é que o mundo do trabalho não tem mais vagas, e os direitos são uma garantia de previsibilidade que nunca houve em suas vidas”.
Projeções mais “otimistas” indicam que neste primeiro quartel do século XXI, novos capítulos da crise global, tornarão o cotidiano de nossas vidas um verdadeiro inferno, que atingirá, dessa vez, um número infinitamente superior de pessoas.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)