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A QUESTIONÁVEL INDIVIDUALIDADE MAÇÔNICA

Chegamos assim, confiando, somos irmãos, família

Até bem pouco tempo não sabia dessa individualidade no seio da irmandade.

Acreditava na soma de conhecimentos adquirida pelo estudo e nos ensinamentos dos mestres.

Foi uma surpresa quando ouvi de um experiente Maçon que a projeção pessoal dos “irmãos” na ‘Obediência’, ocorre pela luta individual de destacar e impor a sua vontade, mesmo que na maioria as vezes não seja o seu “EU” se manifestando.

Não acredito que esse seja o comportamento normal. É bem verdade que as vaidades e os vícios nunca estiveram jogados às masmorras. Eles aparecem onde menos se espera.

Como eu poderia acreditar se em uma irmandade o propósito de todos é uníssono conforme os princípios Maçônicos. No entanto, acontece.

Como acreditar que aprendemos a desbastar a “Pedra Bruta” com os mestres e um estudo profundo da Filosofia e das forças místicas que adornam os nossos sentidos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Nosso aprofundamento virá das condições de estudo e aprendizado, nunca do mimetismo comportamental, invisível, nem sempre aos irmãos, procurando esconder o real objetivo de suas ações na pavimentação de uma estrada trabalhada com mentiras e falsidades.

Eles pensam, agem e vivem para construir condições objetivas de chegar aos postos mais altos da Obediência.

É lógico que estes postos devem ser assumidos por alguém. Alguém com sabedoria e que não seja eivado de vícios e vaidades.

E como mestre, tenha sido um exemplo e não um gato que deixa de ensinar o último salto.

Construímos uma irmandade para tornar a humanidade mais feliz e não usamos essa sociedade para sermos mais felizes.

O verdadeiro Maçon é um ser convicto e não convencido pelas falsas honrarias que espera receber do mundo profano.

 

Carlos Antônio de Lima

ARLS Estrela da Paz N° 10 – GOBA

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