O líder iraniano Mohsen Araki cancelou a palestra que faria no próximo sábado (29), em São Paulo. Além do encontro, Araki viria ao país para pregar em mesquitas e instituições patrocinadas pelo governo do Irã.
A visita, no entanto, provocou forte reação. A secretária de Direitos Humanos do Rio, Teresa Bergher, encaminhou ofício aos Ministérios da Justiça e das Relações Exteriores pedindo a proibição do iraniano em território nacional.
Já um documento assinado pelo arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, pelo líder islâmico Houssam Ahmad el Boustan, e o rabino Michel Schlesinger, da Confederação Israelita do Brasil, os religiosos afirmam que “no Brasil, pessoas de diferentes religiões dialogam, convivem, celebram contratos, fazem comércio, estudam e vêem seus filhos e filhas crescerem juntos em harmonia”.
Os líderes também escreveram um alerta “contra qualquer discurso destinado a propagar o ódio entre nossas comunidades”.
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