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AS OLIGARQUIAS FEIRENSES TEMEM ZÉ NETO/POR CARLOS LIMA

Deputado federal Zé Neto e família

O analista de ‘Bagé’, ”radicado” em Feira de Santana, teima em se posicionar, apenas em relação à política exercida pelo grupo dominante.  É um medo imensurável de perder privilégios.

Essa posição trás no seu bojo o receio de perder cargos e influência, principalmente, os existentes no Legislativo.

Vamos à questão por ele propositalmente desconhecida, da qual faz questão que não seja abordada.

Alguém por acaso já viu José Ronaldo repreendendo os seus secretários ou servidores. mais próximos. Alguém já ouviu José Ronaldo em um momento raivoso ao ser entrevistado?

O mesmo não pode se dizer do deputado federal Zé Neto.

São estilos diferentes. Um se contém, o outro extravasa seus sentimentos. É autêntico.

Os comportamentos não os desqualificam como administradores. Podem gerar rejeições políticas através da ação de opositores.

Há aquele que se contém em público, desabafa no particular e guarda rancor.

O que se expressa espontaneamente não camufla suas emoções, não guarda maiores rancores.

Por acaso desejaríamos um governante que não tivesse decisão e aceitasse tudo de forma natural?

Desculpe-me o termo popularesco. Um banana.

Não seria um governante e estaríamos perdidos diante de tal incompetência.

Não procuramos a perfeição nas pessoas, ela não existe.

Procuramos lisura na administração pública e honestidade na aplicação do erário visando atender as necessidades do povo.

Esse é o principal paradigma na vida pública e política.

Atualmente observamos que grande parte da imprensa feirense se preocupa apenas com o nome a ser indicado pelo ex-prefeito. São aqueles que sobrevivem na periferia e na sombra do grupo que domina politicamente o município a mais de vinte anos.

Não observam as alternativas fora desse círculo vicioso, o entendimento que fica é o medo de perder as benesses ou a possibilidade de ampliar seus recursos, não importa se licitamente ou não.

O nome de Zé Neto é para ser respeitado. Sua história vem da base da pirâmide, não surgiu de oligarquia política, a exemplo de muitos outros aqui existentes, que se tirar o nome familiar, serão ilustres desconhecidos.

Ele conseguiu se evidenciar pela capacidade, liderança, erros e acertos que foram cometidos ao longo de sua trajetória, quem não os cometeu?

O somatório lhe dá dignidade, aprendizado e o capacita para assumir a prefeitura de Feira de Santana.

Ele diz ter adversários, não inimigos, enquanto parte dos seus opositores não possuem o mesmo comportamento, inclusive uma considerável parcela da imprensa.

O objetivo deve ser para encontrarmos quem possa fazer uma administração volta para o desenvolvimento do município, atendendo as necessidades do seu povo, e não as próprias.

A hora é de tentarmos conhecer o outro lado dessa moeda corroída pelo continuísmo.

Zé Neto o nome que não traz em si, o peso de famílias tradicionais oligárquicas que querem se perpetuar no poder e manter o povo cativo aos seus interesses.

Carlos Lima

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