A Associação dos Praças, Policiais e Bombeiros Militares (Aspra) usou a tribuna livre da Câmara Municipal de Feira de Santana, na manhã de hoje, terça-feira (25), para através de um advogado trazer à tona dúvidas envolvendo a licitação do shopping popular que está divergente do que vem sendo construído.
Inicialmente não tínhamos conhecimento de que a Aspra tem como uma de suas atividades se envolver em obras, licitação e ações do Executivo, por estarem distantes da finalidade da Associação militar.
A seguir a Aspra levanta diversas dúvidas sobre a obra do Shopping Popular e declara que pediu informações à Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, ao Departamento de Licitação e Secretaria de Administração do Município para que as dúvidas sejam esclarecidas.
Primeiro afirma que: “a área cedida inicialmente nos parece que foi ampliada.”
Nos parece. A prefeitura vai dar informações por algo parecer?
A associação deveria dar informações precisas sobre suas dúvidas.
Em seguida faz especulação dizendo que: “Se houve ampliação existiu aditivo para que isso ocorresse?”
“Se houve ampliação da área cedida, houve ampliação do valor econômico pelo Município e pela iniciativa privada?”
E se beiju beija-se tapioca?
Ora, a prefeitura vai responder especulação?
Não tem nada a ser respondido, porque não teve nenhuma pergunta formulada no pronunciamento do representante da Aspra.
A questão levantada precisa de dados concretos.
Leitura mais apurada do contrato e das clausulas que provavelmente não estão sendo cumpridas.
“Pode o concessionário trazer nossos empreendedores para dentro da unidade além dos 1800 inicialmente cadastrados pelo Município?”
O que diz o contrato assinado pelo município e a empresa nesse empreendimento Público Privado.
Uma coisa já sabemos, existem box que foram definidos para serem ocupados por lojas âncoras, para ampliar a visibilidade e a presença de futuros clientes.
O cljornal não existe tem nenhuma intenção de impedir a transparência desse investimento Público Privado em Feira de Santana.
Entretanto não podem ocorrer tais questionamentos apenas com especulações.
Se assim for podemos dizer que temos dúvidas sobre o orçamento, elétrico, hidráulico, estrutural e queremos informações, eles podem estar superfaturado.
Poderíamos apresentar mais uma série dados especulativos sem nenhum amparo legal e concreto, apenas porque queremos discordar do que se está sendo construindo, ou porque nossa oposição cega.
É preciso apresentar fatos.
É preciso apresentar argumentos concretos que levantem suspeitas diante das dúvidas, para que o governo se manifeste.
Se a partir desse momento o governo omitir tais informações o denunciante vai ao Ministério Público, apresenta os documentos fundamentando a denúncia e o MP analisa e conforme as informações apresentadas definem se abre ou não investigação.
Se não estou errado esse é o procedimento mais correto, ético e legal.
Cljornal