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Assustador ter Colbert como prefeito de Feira/ Sérgio Jones

Mentiras verbalizadas de forma sucessiva, na vã tentativa de que se traduza como verdade, têm sido o mantra utilizado pelo prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins.

No afã desesperado de ficar bem na fita e conseguir a sua reeleição. tal comportamento tem provocado efeitos colaterais danosos. Seu comportamento que não era dos melhores, com a aproximação das eleições tem piorado, a olhos vistos.

Usando de uma retórica pouco ou nada convincente, o pupilo protegido pelo ex-preito José Ronaldo, que muitos o identificam como a eminência parda da política feirense, não tem demonstrado a habilidade esperada para fazer com que suas mentiras e artimanhas políticas continuem existindo no ideário popular. Em função dessa triste realidade, que persiste ao longo de duas intermináveis décadas, já resultou em sérios e consideráveis prejuízos para a coletividade, que ao longo de todo esse tempo, ingenuamente, acreditou no canto da cotovia.

Como já se tornou praxe desse governo manietado, Martins tem afirmado, de forma abusiva, que tem procurado evitar, na condição de opositor ao governo do Estado, politizar a questão da pandemia. E que o momento não é de subir em palanque nem de fazer comícios sectários.

Mais uma vez o alcaide falta com a verdade ao fazer tal afirmação. Quem não se lembra que recentemente ele foi grosseiro para com o governador quando o mesmo alertou da necessidade de se ativar o sinal vermelho, com relação ao município de Feira de Santana. A resposta e o tom do administrador feirense não foram nada amistosos, e menos ainda conciliador. O alcaide fez ouvido de mercador e afirmou que a situação no município, estava sob controle.

Agora que o caldo começou a engrossar o discurso, inicialmente áspero, se abrandou e está ganhando novo contornos. “Temos que nos unir para salvar vidas e evitar mortes. As pessoas estão sofrendo e não podemos, neste momento, utilizar a crise sanitária e a dor das famílias para lucrar politicamente. Nós da oposição no Estado temos defendido a união para enfrentar o coronavírus”, balela.

Em seguida, contrariando o que afirmou inicialmente, aproveita para dar uma alfinetada no governo: “…em momento nenhum, por exemplo, fizemos questionamentos sobre a fraude nos respiradores. Não estamos politizando”.

É dessa forma que ele entende, não estar politizando a crise sanitária?

Observação aos navegantes que se encontram à deriva dos fatos, o dinheiro empregado pelo governo baiano nas compras dos respiradores adquiridos pelo consórcio do Nordeste já foi devolvido nesta terça-feira (09) pela empresa Pulsar.

O mesmo não se pode dizer com relação aos milhões investidos, pela administração feirense, em apenas três meses de aluguel de um prédio hospitalar totalmente sucateado e inadimplente com os impostos do município, Estado e União. Detalhe, o hospital é propriedade privada.

Uma coisa podemos ter plena certeza, esses valiosos recursos jamais retornarão aos cofres públicos. Colbert continua, impunemente, a fazer festa com o chapéu alheio.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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