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Bolsonaro: Besta fascista defende o voto branco e nulo para ser eleito na primeira fase/ Por Sérgio Jones*

O espectro

O fascista Jair Bolsonaro (PSL) e seus áulicos vão elaborar campanhas eleitorais objetivando sensibilizar os eleitores para que decidam a eleição já no primeiro turno.

O grupo defende que quem não vota nele deve optar por branco e nulo, o que reduz o número de votos necessários para elegê-lo já na primeira fase.

Segundo observam analistas de plantão, até o mês de outubro, a maior fonte de desidratação do candidato deverá ser o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem investido no discurso pró-segurança pública. “Bolsonaro divide com Alckmin os votos dos que tem preferência pelo PSDB.

A distribuição dos votos do candidato fascista se apresenta no tabuleiro político da seguinte forma. Os homens brancos de até 30 anos, com nível alto de renda e escolaridade.

Entre os eleitores com renda superior a 10 salários mínimos (9.540 reais), ele chega a 29% das intenções de voto; dos que ganham até dois salários mínimos (1.908 reais), no entanto, fica em 11%. “Esse eleitor (mais rico) não é majoritário [no Brasil], e aí ele se esgota.

Já os que rejeitam Bolsonaro obedecemos seguintes perfis socioeconômico: 45% dos entrevistados com nível superior de ensino afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum. Já 36% dos que estavam na faixa de renda mais alta disseram o mesmo.

Especialistas do ramo os conhecidos cientistas políticos e pesquisadores dos mais variados matizes, defendem a tese de que quanto mais conhecido é o candidato, mais passível ele é de rejeição.

E citam como o Rio de Janeiro [estado pelo qual se elegeu Bolsonaro], tem ele uma rejeição muito mais forte. Mas devido ao fato de ser pouco conhecido no Nordeste, teria índice menor de rejeição nesses estados.

Estudos apontam que os biltres da mesma tendência política do candidato de extrema direita têm características profundamente conservadoras, com uma rejeição muito grande ao avanço dos movimentos feminista, negro e LGBT.

Eles messianicamente buscam se prevalecerem de valores cristãos, da família, da ordem, da autoridade, da hierarquia.

Estes elementos instilam o discurso de ódio, mas se apresentam com uma linguagem muito juvenil nas redes sociais. O verdadeiro lobo em pele de cordeiro.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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