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Bolsonaro e o mito da facada/ Sérgio Jones

Uma história sem fim se desenrola com relação ao discutível atentado sofrido pelo então candidato a presidente Jair Bolsonaro, que viria a ser o flagelo do povo brasileiro.

O malsucedido atentado contra a vida do presidente genocida aconteceu em 06 de Setembro de 2018, tendo como palco o município de Juiz de Fora, estado de Minas Gerais.

Devido a visível incompetência de seu agressor, Adélio Bispo de Oliveira, em conseguir plenamente o seu intento fez com que, anos depois, a novela continue ocupando as manchetes da grande mídia.

Ao longo de todo esse tempo, versões variadas afloram sobre o atentado, inclusive o fato de ter sido o mesmo uma grande armação que ajudou ascensão da Besta ao cargo de presidente da nação brasileira.

Dando continuidade ao show de horrores que o Bolsonaro e seus milicianos transformaram o Brasil. Um adicional delegado da Polícia Federal, que já investigou o PCC (Primeiro Comando da Capital), foi escalado para dar continuidade ao inquérito sobre as circunstâncias do suposto atentado.

O delegado Martin Bottaro Purper, que está há 17 anos na corporação, foi designado. Caberá a ele buscar informações que possam esclarecer se Adélio Bispo de Oliveira cometeu o atentado sozinho ou contou com a ajuda de alguém.

Se ficar provado que ele contou com ajuda de alguém, se contou, nós já podemos imaginar de quem.

Procurando continuar se beneficiado politicamente da situação, Bolsonaro insiste na tese de que a PF não fez uma investigação correta e de que houve um mandante.

Como muito bem esclarece alguns profissionais que militam na área de informação o objetivo é político, levantar a bandeira de que foi vítima de um atentado político a mando da esquerda.

Mais uma vez, o déspota não esclarecido tenta tirar partido da situação na eleição deste ano, quando tentará a sua reeleição. O que busca Bolsonaro e seus aliados é enganar o bobo na casca do ovo.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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