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Bolsonaro: flagelo do povo brasileiro/ Por Sérgio Jones

A metástase bolsonarista

Durante cerimônia de formatura de oficiais ocorrida na sexta feira (26/11), em Guaratinguetá (SP), o hostil presidente, jair Bolsonaro, em mais um dos seus piegas discursos pediu aos sargentos da Aeronáutica do Brasil para que fiquem “vigilantes” sobre a situação do país.
Se realmente houvesse essa vigilância e seriedade, o presidente e suas milícias fardadas não teriam conseguido lograr o povo. O que permitiu a ascensão da Besta ao poder. Que o capacitou a transformar o Brasil em uma nação patética e pária internacional, aos olhos do mundo.
“Devemos estar vigilantes, pensar no que de pior pode acontecer conosco”, disse o presidente. Mas a bem da verdade, quem fazia o alerta se esqueceu de observar que o pior já havia acontecido conosco. A ascensão dele próprio, ao cargo de chefe supremo da nação brasileira.
Em seguida, se utilizando de velhos chavões fascistas alertou, aos incautos de plantão, que querem roubar nossa liberdade. O conceito de liberdade, dessa classe bastarda, se resume e alcança uma reduzida minoria que se beneficia de forma nababesca de privilégios sórdidos e nada confessáveis.
Enquanto a grande maioria permanece na mais completa indigência social, sendo submetida a fome provocada por um modelo criminoso de política que tem gerado desigualdades econômicas e sociais. Resultando no seu aspecto mais grave e grotesco, na distribuição de alimentos. Prática que submete a uma das mais cruéis formas que o ser humano pode ser submetido, a humilhação e a fome.
A fome no Brasil é um problema ético e moral. É claro que historicamente este desafio sempre foi grande, a necessidade de atender plenamente as demandas por alimentos nunca pode ser plenamente atendida, por fatores diversos: clima, fertilidade dos solos, entre outras variantes.
Mas no Brasil a situação é atípica e ocorre unicamente pela desorganização social promovida e perpetrada por um presidente incapaz, insensível e completamente destituído de cérebro.
Embora viva a jactar-se, durante as suas improfícuas viagens ao exterior, ser o pais o celeiro do mundo. Isso na prática em nada tem atenuado o sofrimento de milhões de brasileiros que continuam sendo submetidos, diariamente, ao flagelo da fome.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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