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Bolsonaro: manada encolhe e começa a faltar boi no pasto/ Sérgio Jones

As frases do encolhimento

De acordo com o que sinaliza pesquisas mais recentes realizadas em todo o território nacional, estas apontam uma vertiginosa queda livre, no que tange ao apoio ao governo do ensandecido Jair Bolsonaro.

Que transformou o Palácio do Planalto em uma virtual gaiola das loucas. Sendo o local utilizado, de forma inapropriada, para a realização de práticas ilegais e delituosas, a exemplo da instalação do gabinete do ódio.

Que tem como finalidade precípua defenestrar os que se manifestam contrários às práticas adotadas pelo atual governo, e sua quadrilha de criminosos.

Cansados de tantas patifarias urdidas pelo presidente e seus familiares, o brasileiro começa a demonstrar-se insatisfeito com a condução política do presidente, em especial no que concerne ao combate da pandemia do novo e letal coronavírus.

O curralinho instalado em frente do planalto, onde se reuniam diariamente uma reduzida manada de fanáticos e admiradores, do aprendiz e tosco ditador tupiniquim, começa a sofrer um esvaziamento contínuo.

O pasto começa a ficar vazio, principalmente após a retirada dos repórteres do local, medida tardia, adotada pelos empresários da grande mídia, depois das sucessivas agressões sofridas por seus profissionais, durante o desempenho de seus trabalhos.

Agressões perpetradas por parte do gado bolsonarista. Vale salientar que tal prática contava e conta, com o total apoio do chefe de governo miliciano.

A queda

Levantamento realizado nesta segunda (25) e terça (26), apontam que 50% dos 2.069 entrevistados consideram o manejo da crise pelo presidente ruim ou péssimo –5 pontos a mais do que em 27 de abril e 17 acima do registrado em 18 a 20 de março, na primeira aferição do tipo.

A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos. Esta tendência só demonstra certa estabilidade na avaliação geral, onde mantém a permanência dos 27% de um mês anterior. Enquanto, 22% o acham regular na crise.

Como já era esperado, a piora na avaliação cresce em paralelo com os constantes desmandos e escândalos protagonizado pelo governo que envolve não só o presidente e seus familiares, como também todo o seu grupo de milicianos.

Setores mais atingidos, pela insanidade governamental, têm sido a Economia e a Saúde. Sendo que o mais grave que tudo isso acontece em plena crise da pandemia. O devido fracasso na economia, que antecede a chegada da pandemia no Brasil, já era considerado uma realidade local.

Mesmo diante das fortes evidências, o governo elege como bode expiatório o covid-19. Quanto ao quesito saúde, o ‘programa’ apresentado pelo atual mandatário se resume ao receituário da cloroquina e hidroxicloroquina.

O circo dos horrores, em definitivo, tomou conta do poder, afeta em sua esmagadora maioria justamente o elo mais fraco da corrente, os pobres e desassistidos sociais.

Importante observar que embora não conte com o apoio massivo da população brasileira, o governo moribundo se mantém agonicamente no poder com o sinistro apoio de considerado contingente de impatrióticos militares, que envergonha e coloca em cheque a briosa história das forças armadas brasileiras.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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