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Bolsonaro na contramão da história ao tentar transformar áreas de proteção em locais de exploração econômica / Por Sérgio Jones

O desastre no Brasil chama-se Bolsonaro, nem Tarzan escapa

Finalmente surge uma notícia alentadora e uma luz no final do túnel que poderá transformar o cenário nacional brasileiro no que tange a destruição sistemática da floresta amazônica.

Estudos indicam que o desmatamento na Amazônia irá gerar um prejuízo de mais de US$ 1 bilhão por ano para a agricultura brasileira pelas próximas três décadas, enquanto sua preservação poderia garantir renda.

Por que uma notícia alentadora?

Diante do capitalismo selvagem o que interessa não é o bem-estar social das pessoas ou desenvolver um sistema econômico favorável que permita melhorar a qualidade de vida social. O que interessa é o lucro.

O alerta foi feito pela Food and Agriculture Organization of the Unite Nations (FAO) que, em seu informe anual avalia a situação das florestas no mundo, destacando o caos bem como o desmatamento no Brasil considerado como “significativo”.

O informe está sendo publicado num momento em que governos e entidades buscam formas de compromissos para a manutenção das florestas. A entidade segue em sentido contrário às teses do governo de Jair Bolsonaro, que tem insistido sobre a necessidade de transformar áreas de proteção em locais de exploração econômica.

“As quedas de chuvas ligadas ao desmatamento no sul da Amazônia brasileira poderiam causar perdas agrícolas – por exemplo, quedas na produção de soja e pecuária – avaliadas em mais de US$ 1 bilhão por ano entre agora e 2050”, garante a FAO.

A entidade internacional ao apresentar essa realidade respalda o seu argumento em bases de estudos sólidos desenvolvidos pelas Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de Viçosa e da Universidade de Bonn (Alemanha).

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com

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