O que faz com que o assombrado Jair Bolsonaro ainda permaneça no poder tem suas origens em aspectos variados, sendo um dos mais consistentes o anti-petismo que conforme avaliam alguns especialistas da área política, pode e deve continuar rendendo.
Os ataques perpetrados pelo capitão do mato à democracia têm por objetivo único promover e acelerar a desconstrução da sociedade brasileira, como um todo. Um trabalho que vem sendo feito com certa profundidade e muito didatismo.
Mas acreditamos que existe uma luz no fim do túnel, podendo citar como uma visão animadora a tomada de posição adotada pelo presidente da OAB que deu uma firme resposta à ameaça feita pela decadente figura do general da reserva, Augusto Heleno.
Destaque também para a posição adotada pelo ministro Celso Mello, do STF, que até o presente momento, não se deixou intimidar pelo rosnar e latidos de Bolsonaro e a escória que o segue.
É mais do que óbvio que nestes rompimentos existam vestígios de fortes interesses de grupo, afinal são justamente a existência de tais interesses que fazem com que o mundo continue girando. O que fica evidenciado em todo esse circo de horrores é que o cerco se fecha em torno do governo miliciano, que quanto mais se agita mais se afunda em sua própria lama, da qual surgiu e nela permanece.
Enquanto o mal triunfar o povo vai permanecer sem dignidade e alienado da realidade que o cerca, e tantos prejuízos lhes acarretam. O país mergulha cada vez mais na pandemia que tem resultado no morticínio em massa do povo brasileiro, sendo os mais afetados a grande maioria de despossuídos, que povoa este país tão desigual.
Só nos resta, como outra opção, é tentar construir alternativas políticas sólidas para que possamos combater as ameaças fascistas que culminarão com a derrota de Bolsonaro, e sua enferma base de apoio.
Não podemos esquecer que as lides políticas são um vasto e amplo território de mobilização, criatividade e de inovação que nos conduzirá a todos, a plena superação do mal. Alguém já profetizou… “Enquanto o bem existir o mal tem cura”.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)