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Bolsonaro: um poltrão no poder/ Por Sérgio Jones

Alguém já escreveu sobre o assunto e eu concordo quanto ao fato de que a efetivação do general de divisão do Exército Brasileiro, Eduardo Pazuello, frente ao cargo do Ministério da Saúde é uma demonstração explícita de uma tomada de decisão adotada por um governo negacionista e oligofrênico, que não acredita na ciência. A permanência do general no cargo se deve a fatores outros, bastante previsíveis.

Esse desgoverno tenta se imiscuir das responsabilidades pelas mortes que já ceifaram e continuam ceifando a vida de milhares de cidadãos brasileiros. Enquanto isso acontece, o governo genocida debocha da situação citando frases lapidares e digna de ser proferidas por imbecis do nível dele e daqueles que corroboram com a Besta: “…eu me chamo Messias, mas não faço milagres; …morrer todos nós vamos um dia”. Enquanto o circo de horrores prossegue o seu cortejo funéreo, a boiada continua passando.

Diante de sua limitadíssima capacidade de articular uma frase que faça sentido, o governo de milicianos, em sua marcha tenebrosa, exerce com muita competência a sua função, coveiro de uma nação e de seu povo.

Mas toda essa orquestração sinistra obedece a outros objetivos que fogem do ato de maldade e sadismo puro e simples, perpetrado por este governo assassino. A bizarra ação tem como finalidade atender e agradar uma parcela de seus estultos seguidores que não acreditam no estrago que a pandemia está causando, talvez pelo fato da mesma atingir, em grande parte, parcelas e segmentos de pessoas menos favorecidas da sociedade.

Como é do conhecimento amplo e geral e irrestrito da população, o Bozo ao adotar essa estratégia genocida tem como meta manter a sua base eleitoral que sustenta índices em torno de 30 a 35 por cento dos eleitores brasileiros, o que lhe garante um provável segundo turno em 2022.

Admitindo a probabilidade de que tal catástrofe política volte a ocorrer e ele e todo o seu séquito após concluir o mandato consiga se reeleger. Esse desastre se configurando, nada ou muito pouco restará da nação, a não ser escombros.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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