Quase todos os dias o presidente Bolsonaro acrescenta mais ingrediente na crise em que o seu governo se transformou.
Desde que consolidou negociata política com o Central, perdeu o controle sobre áreas importantes da administração federal. Fato que alimenta sua incapacidade e incita a manipulação dos órgãos da federação.
Se utiliza de demissões e esvaziamento da capacidade produtiva, a exemplo da Polícia Federal, com delegados e chefes de setores sendo afastados.
Não precisamos nos reportar a setores, como Meio Ambiente, Educação, Minas e Energia, Ciências e tantos outros.
Na Polícia Federal, a primeira insurgência, conhecida, foi do delegado, superintendente da PF no Amazonas, contra o ministro do Meio Ambiente.
Quando o presidente perde o controle e adota a perseguição, significa que está se dissolvendo política e administrativamente. Como gestor entrou de corpo e alma no ”buraco negro”, como estadista é um grande contador de “fósforos queimados”.
Prever o resultado das eleições presidenciais de 2022, neste momento, não é inteligível, mesmo diante das pesquisas já realizadas. A única certeza é a de que o governo Bolsonaro é um desastre irrefutável.
Uma provável vitória eleitoral deste governo será o maior desastre para o país e para a maioria esmagadora do seu povo.
Até que se prove o contrário este é o primeiro governo no Brasil que passa por um Tribunal do Genocídio, organizado pelo coletivo professor André Naveiro Russo, elaborado em homenagem ao docente que morreu de coronavírus.
O julgamento aconteceu sob a presidência da desembargadora, aposentada, Kenarik Boujikian, do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Ao proferir a sentença a magistrada afirmou:
“Eu espero que as autoridades próprias e as instâncias próprias façam esse julgamento. Que agora o Tribunal Penal Internacional cumpra seu papel. Que o Ministério Público brasileiro e o Judiciário cumpram sem papel”.
Este é o presidente que acredita na reeleição, ou seja: que o povo brasileiro é tão fascista quanto ele. Será?
Carlos Lima