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Brasil: ministro não entende de saúde e o presidente nega o vírus/ Por Sérgio Jones

Brasil já faz algum tempo que se transformou em uma terra de ninguém graças ao desgoverno do presidente insano, Jair Bolsonaro, que conseguiu com sua visível incapacidade administrar um país do porte do Brasil. Há quem defenda o argumento de que o atual mandatário não demonstra ter capacidade até mesmo de desempenhar o papel de um Soba, chefe tribal.

As constantes disputas travadas para o comando da Câmara e sobre a vacina contra a Covid-19, fizeram com que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usasse as redes sociais neste sábado (9) em que com todas as letras taxou o paranoico presidente de “covarde”.

E foi mais longe em seu pronunciamento ao responsabilizar o presidente genocida pelas mais de 200 mil mortes por Covid-19 registradas no Brasil até agora.

O deputado também chegou a dizer que: “não podemos mais aceitar um ministro que não entende de saúde e um presidente irresponsável que nega o vírus”. Todo esse embate é fruto de uma relação de disputa que vem sendo travada nos bastidores e até mesmo fora dele, para a escolha do novo presidente da Casa. Maia acusou o seu adversário de se utilizar dos mesmos métodos de narrativas falsas para obter ganhos políticos para ele e seu grupo que tem como padrinho Bolsonaro.

Em sua defesa,Lira foi enfático ao declarar que Maia conduziu a Câmara de maneira “personalista” e que a candidatura de Baleia Rossi nasce “de uma imposição”. O deputado diz ter recebido relatos de pressão de governadores nas bancadas e de repressão das cúpulas partidárias contra a sua candidatura. “Tudo isso lá do lado da turma que fala em democracia e liberdade”, afirmou Lira.

As acusações se apresentam de ambos os lados atendendo todos gostos e preferências. Pelo arrastar da carruagem, esta novela sem começo meio e fim deve se prolongar ainda por um bom tempo. Enquanto o país e seu povo desce ladeira abaixo. De uma coisa o podemos estar certos, o que está em jogo não corresponde aos interesses coletivos da população e sim de uma casta de privilegiados parasitas que se auto devoram na luta fratricida pelos podres poderes, que conduzem os homens pelos caminhos ondulantes e fantasiosos.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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