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Brasil: terra de ninguém/ Por Sérgio Jones

TERRA DE NINGUÉM

Mais uma notícia nada alentadora para o Brasil surge com a possibilidade, segundo o colunista Diego Mainardi do Antagonista, site alinhado à Lava Jato e a Sergio Moro, o nome do ex-juiz ser apresentado como terceira via nas eleições para presidente em 2022. O que está programado para acontecer nos primeiros dias de Novembro.

Entretanto, existe a forte possibilidade do bandido togado, Sérgio Moro, em renunciar antes de junho de 2022, caso surja um nome da Terceira Via mais forte do que o dele, capaz de derrotar Lula e Jair Bolsonaro.

A pergunta que não quer calar, em que momento o nome do ex-juiz se apresenta como e com capacidades reais de disputar de forma competitiva, a presidência do Brasil em 2022?

Pelo desenrolar das tendências das pesquisas, até o presente momento, colocar o nome dele no páreo é como chover no molhado.

O brasileiro, como é do conhecimento de todos , em parte, é um povo com elevado grau de despolitização. Que sempre acreditou na figura e na existência de um “Salvador da Pátria”, ver o caso de Collor e o erro cometido, mais uma vez, ao referendar o nome da Besta Fera do Jair Messias Bolsonaro para presidir a nação brasileira, em 2018.

Mesmo diante dessas fortes evidências não acredito que sob o impacto da política de desmonte provocada por Bolsonaro e toda a sua corja de seguidores insanos, o povo se deixe, mais uma vez, se enganar pelo canto da cotovia. E embarque em uma nova tragédia política.

Se engana aqueles que acreditam e apostam que o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, responsável por tirar Lula da disputa presidencial de 2018 através da Lava Jato, consiga repetir o mesmo feito, mais uma vez.

O parcial juizeco, já faz algum tempo, que foi de mala e cuia para os Estados Unidos, onde se homiziou e esperou a poeira baixar. Em seguida desembarcou no Brasil no mês passado, tendo como objetivo conversar com lideranças sobre o cenário eleitoral do próximo ano.

De uma coisa podemos ter certeza, no salve-se quem puder da política no país do surrealismo, tudo pode acontecer, até mesmo o improvável. Afinal, a tragédia na conjuntura da política brasileira não tem sido uma casualidade. E só terminará com o fim do atual governo.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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