Não nos informaram que o amor transcende o que os olhos veem, o que o corpo vivencia e os lábios proferem porque independente das nossas ações, cabe-nos sentir mais que escutar, perceber o toque e experimentar o que provocará no contágio que ilumina o que precisa de luz e envolve todos os espaços possíveis.
Todavia, sofremos buscando o que sempre está perto e, ao evitarmos olhar para o lado, não vemos o amor como algo, que precisa ser conquistado e provado para que o outro sinta a espontaneidade sem propósito especifico porque o essencial é sem condição para acontecer.
Porém, deixe o outro solto, pois, somos perfeitos em nossa imperfeição e sem livre arbítrio para evoluirmos. Contudo, somos conscientes de que a gentileza, a troca de ideias e o afeto não tiram pedaço.
E, se ela não quer agora, espere Eros fustigá-la, atento, pois o fogo é fugaz porque amar é ação que não julga e permite a quem amamos seja imperfeito, dando-lhe espaço para escolhas, mesmo que gerem emoções boas ou não que, de qualquer modo, nutre nossa construção e, há que estarmos abertos a substituir certezas pelas quais não conhecemos por não ser útil ter certeza das próprias certezas.
No entanto, toques, mãos ansiosas, ingênuas e o olhar que desveste, fortalecem a conexão emocional. Mas, há que termos amor-próprio, sem o qual não nos realizamos. Porque, além de grosseira ingratidão, vender presente, atrai para si a ira de Alá e emperra a capacidade de gerir, dado que a dignidade é pilar da autoconfiança e do autoconhecimento no qual ampliamos nossas competências, refletindo o dito em 1 Timóteo 6:9: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e na ruína”.
Haja vista, que é no apreço por si mesmo que aceita qualidades, defeitos e experiências estando na sua imperfeição a disposição de melhorar, atraindo relações sadias, oportunidades e novos amores sem esquecer que as necessidades e desejos são prioridades.
Enquanto que vaidosos que somos da capacidade intelectual dos nossos Irmãos∴, vai para a sensatez que os que já tiveram seus momentos de exibir seus trabalhos, permitirem-nos conhecer os novos através de suas peças de arquitetura, inclusive, incentivando-os por ser pelas novidades que nos reconstruímos e apuramos o dom de ouvir.
É que os sonhos e aspirações são propósitos de vida que motivam alegrias. No entanto, há que evitar comparações, pois cada um de nós é único e o caminhar deve ser nos próprios passos privilegiando a competência.
Consequentemente, o Brasil, hoje, restaurou-se, sendo recém aplaudido universalmente e, em especial, no torrão de René Descartes e Voltaire, haja vista que a vontade tem senso de dever, enquanto o desejo vive no conforto do imaginar. Quanto ao querer, é ânimo e firmeza que se sustenta na capacidade que transforma.
Feira de Santana, XXIV de Setembro de MMXXIII.
Jessé da Costa Primo∴ membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade 14.