Um fato que deixa a todos chocados e que constrange o reconhecimento de uma personalidade, empresarial ou política, como um cidadão honesto e de moral ilibada é quando, no ditado popular se diz que “a casa caiu”.
O conhecimento público surge através de operações desenvolvidas pelos órgãos policiais do país, revelando uma face corrupta e parcialmente desconhecida da população.
Assim ocorreu com os dirigentes da Coofsaúde e agora, na segunda fase das investigações com alguns agentes públicos.
Anteriormente esses expoentes da honestidade denunciava seus adversários, a todo o momento trabalhavam na desconstrução de suas imagens públicas, e se vangloriavam de forma contumaz de possuírem um comportamento ético diferenciado, colocando-se acima de qualquer suspeição.
Perigosos e maquiavélicos.
Quando a mão é flagrada em cima da botija, são inocentes, injustiçados, perseguidos politicamente em virtude do momento eleitoral.
O pensamento deles é de que somos todos mamulengos dos seus interesses e não possuímos discernimento suficiente para identificar suas desonestidades.
Já presenciei alguns deles conceituarem vários dos seus convivas como otários, que gostam apenas de dinheiro. Qualquer trocado compra o seu silêncio e defesa.
Outro caso interessante foi quando um vereador teve um encontro reservado com uma dessas figuras, na sua saída, o comentário feito foi o seguinte: “nunca vi um vereador gostar tanto de dinheiro, já teria perdido a paciência se ele não fizesse o que a gente quer”.
Com essas atitudes esses subordinados do capital desconhecem que a autoridade engalanada por eles, nada significam.
São considerados Office boy, movidos e motivados por propinas e atos de corrupção.
Nosso município necessita urgentemente de uma nova experiência administrativa, a alternância de poder contribui para o aprimoramento do comportamento ético e honesto, na prática política.
A subserviência é digna dos fracos, e fortes para os manipuladores.
Mudar deve ser sinônimo de transformação do nosso povo, o continuísmo é o incentivador da corrupção e da estagnação do processo desenvolvimentista.
Carlos Lima