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Casal de Feira de Santana tem foto associada a vídeo de agressão contra criança em São Paulo

A agressão foi em 2019 e casal tenta provar que não tem relação com as imagens.

Foto: Reprodução / TV Subaé

Um casal, que mora na cidade de Feira de Santana, teve uma foto associada a um vídeo, publicado nas redes sociais, que mostra uma agressão a uma criança. As imagens do vídeo são verídicas, mas o fato ocorreu em São Paulo, no ano de 2019 e não tem qualquer relação com o casal baiano. O caso foi registrado na delegacia de Feira de Santana.

A autônoma Liz Anne Portugal conta que ela estava com o marido, Jerônimo Oliveira, quando receberam o vídeo nas redes sociais. Em seguida, eles receberam uma mensagem que afirmava que o casal era o autor da agressão contra a criança.

“No dia 12 de maio, às 14h, começaram a viralizar esse vídeo. Aí pegaram esse vídeo, pegaram nossa foto, assimilaram nossa imagem a esse vídeo monstruoso e aí começou toda aquela angustia, de porque fizeram isso com a gente”, disse a autônoma Liz Anne Portugal.

O vídeo mostra um homem espancando uma criança dentro do banheiro. A cena é muito forte.

Nos compartilhamentos, a mensagem afirma que o homem que agride a criança mora no Conjunto Feira 7. Logo abaixo, o vídeo e depois a foto de Liz e Jerônimo juntos.

“Angustia, dor e medo, devido a situação ser grave, porque tem pessoas que não nos conhecem e podem ter uma crise na rua, pegar, linchar, sei lá, e a nossa vida, de fato, é muito valiosa”, disse Jerônimo Oliveira.

No mesmo dia que a foto do casal viralizou nas redes sociais, Liz e Jerônimo procuraram a delegacia de Feira de Santana e registrou um boletim de ocorrência. Entretanto, ainda não receberam respostas sobre o andamento das investigações.

Em busca de provar que Jerônimo não é o homem do vídeo, o casal descobriu que o caso aconteceu em São Paulo, em 2019.

“Realmente aconteceu esse caso, foi em São Paulo, tem dois anos que isso aconteceu, em 2019, no Guarujá, então quem fez isso fez de maldade, para incriminar uma família”, contou Liz Anne.

“Comecei a olhar os números que foram compartilhados, cheguei a chamar essas pessoas no provado, pedindo pelo amor de Deus que apagassem na maior educação”, relatou a autônoma.

Criar e compartilhar notícias falsas são crimes que podem gerar aplicação de multa, prisão e perda de direitos.

TV Subaé

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