A sensibilidade e o elevado grau de subserviência abjeta do prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB), tem se evidenciado em diversas oportunidade de sua discutível administração.
Principalmente quando o que se encontra em pauta são os interesses, nem sempre confessáveis, da turma da turma do andar de cima.
Estamos a nos referir sobre assuntos de interesses da classe empresarial de Feira de Santana. Parte de alguns segmentos sociais, importantes da cidade, é de opinião de que o vexame administrativo praticado pelo alcaide já ultrapassou, faz tempo, todos os limites do tolerável.
A situação avança agora para a questão da preservação da saúde pública. Colbert se posicionou frontalmente contra ao vetar de forma parcial a lei aprovada pelo legislativo, de autoria do vereador Josse Paulo Pereira Barbosa (PSC). Conhecido popularmente como Paulão do Caldeirão.
A lei torna obrigatório que estabelecimentos comerciais coloquem a fixação de placas indicativas de produtos que estejam com prazo de vencimentos nos próximos 30 dias.
O argumento utilizado, para justificar a postura contrária adotada pelo gestor foi de que o seu ato se deve a questões de caráter econômico e sociais.
Entende ele, que aplicações desse tipo de penalidades podem gerar desequilíbrios financeiros das empresas, além de repercussões negativas no mercado local.
O argumento inicialmente parece plausível, mas não convence. E quanto aos interesses da população, nada valem?
Há que defenda de que debaixo desse angu tem caroço.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)