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Colbert exerce um governo de fachada que nada tem de seu/ Por Sérgio Jones

Colbert governo de fachada

O ano de 2022 já dá uma prévia do desastre administrativo que tem como prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB). Como é do conhecimento geral o município de Feira de Santana, este vive e convive com um governo de fachada, que nada tem de seu.

Dentre os inúmeros desmandos administrativos existentes, nos mais diversos segmentos sociais, a bola da vez é a continuação da eterna crise no sistema de transporte público que se arrasta por décadas.

Este ano que se inicia, o município emplaca o quarto dia sem o serviço de transporte coletivo urbano prestado pela empresa Rosa.

Desde a última sexta-feira (7), os motoristas e cobradores paralisaram as atividades deles por falta de pagamento da quinzena, que deveria ser paga, na última quarta-feira (5).

Como sempre alertamos é que o resultado de todo esse descaso para dirimir e regular um serviço tão importante para toda a população, que é garantir o direito de ir e vir do cidadão, se arrasta devido ao fato de suas excelências não se utilizarem dos mesmos.

Se esse fosse o caso, essa deplorável situação já estaria resolvida.
Com a esbórnia que se encontra instalada e toma conta há décadas do governo municipal, casos de desmandos desse porte não surpreende a ninguém mais e já se tornaram corriqueiro.

Enquanto toda essa tragédia anunciada acontece, o governo e seus sequazes desfilam graciosamente pelas ruas e avenidas da cidade de forma fagueira se utilizando de uma frota de carros, toda ela paga pelo povo, para atender a comodidade de uma reduzida minoria.

Enquanto perdurarem comportamentos absurdos e abusivos como estes, a tendência é que cada vez mais aprofunde as desigualdades existentes.

O mais irônico dessa comédia picaresca é que toda essa tragédia provocada pela paralisação já se tornou rotineira no município, e com certeza não será a última. Enquanto perdurar essa triste realidade, a fila continuará andando para os poucos privilegiados de ontem, hoje e sempre.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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