O prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins, não se cansa em faltar com a verdade, em ano eleitoral essa prática se intensificou, a métrica de toda essa perversidade orquestrada obedece a um único objetivo, obter dividendos políticos junto ao eleitor para continuar se perpetuando no poder.
As suas perversidades e aparentes equívocos não são acidentais, como tenta ele deixar transparecer. São propositais e buscam confundir o povo com mentiras que em seu desastrado governo não tem sido uma exceção, já se tornou prática contumaz.
Em entrevista recente para a imprensa local fazendo o papel de ventríloquo do atual mandatário municipal, o secretário de Transporte e Trânsito Saulo Figueiredo proferiu a seguinte pérola: “ O Governo Municipal decidiu cancelar a gratuidade nas passagens no BRT, na fase de testes que estão sendo realizados, em respeito a legislação eleitoral”.
Outra falácia utilizada, com pouca ou nenhuma habilidade por parte do secretário, foi de que a proposta de gratuidade levou em consideração que vigoraria apenas na fase de testes. E que segundo avaliação feita pelo Governo Municipal, tal ato não se caracteriza como benefício ilegal nesse período eleitoral, pois o serviço do BRT ainda não estaria rotineiro para a população, como será em muito breve.
Em breve? Tal afirmação seria hilária se não fosse trágica, o que ele considera breve, uma obra que se arrasta acerca de seis anos. E que seus custos já consumiram mais de 100 milhões de reais dos contribuintes.
“A fase de testes não contempla a totalidade do serviço que será prestado em breve à população. Mas mesmo assim pode ferir a Legislação Eleitoral, preferimos não incorrer em nenhum desrespeito à lei”, acrescenta o impudico secretário.
Flagrante contradição pode ser detectada na fala do secretário que a princípio afirmou que tal ato de gratuidade em fase de testes não se consagraria em nenhum tipo de ilegalidade. Em seguida afirma textualmente: “Para não ferir a Legislação Eleitoral, preferimos não incorrer em nenhum desrespeito à Lei”.
Toda essa tragédia administrativa tem respingado de forma indelével na sociedade que já se encontra saturada com tantas mentiras e grosseiras manipulações.
Essa tem sido a tônica desse desgoverno, responsável pela prática e realização de uma administração criminosa que se instalou por um bom tempo em Feira de Santana, e já perdura décadas.
Importante esclarecer que todos os mandatários desses intermináveis governos se encontram, de alguma forma, implicados com a justiça. Justiça que se fosse célere e séria já teria dado um rotundo basta a toda esta esbórnia política que tomou conta do município, tal qual erva daninha se espalhou, continua provocando estragos impunemente à coletividade.
Toda essa incúria administrativa tem resultado em graves prejuízos no tocante ao crescimento e desenvolvimento do município, que permanece atrofiado em função de interesses outros, de suas excelências, nem sempre confessáveis.
Segmentos consideráveis da população têm externado abertamente o seu profundo desagrado para com o modelo político atual. E muitos cidadãos alardeiam abertamente o afastamento imediato dessa corja política de Feira, pois acreditam se tratar de uma questão de higienização.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
