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Colbert recua na contratação do Mater Dei/ Por Sérgio Jones*

Prefeito suspendeu contrato com a Mater Dei

Como suspeitávamos, desde o início, essa história anunciada com rapidez e destreza pelo prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins. De que iria fechar contrato de aluguel com o Hospital privado, Mater Dei, uma vez que o mesmo tem débito para com o município de Feira de Santana, provocou um elevado nível de suspeição, entre a população.

Afinal, abusos cometidos por nossos gestores públicos, no trato do dinheiro público, vem de uma longa e nefasta prática pouco ou nada republicana, em nosso país.

Diante das sucessivas manifestações por parte de uma pequena parcela da imprensa local e de outros segmentos organizados da sociedade, resultou no recuou do executivo diante de uma situação que poderia ser classificado como mais um possível crime, cometido contra os interesses da população.

A apresentação de orçamentos das organizações sociais convidadas a participarem de licitação para gerenciamento do hospital de campanha, que funcionará no prédio do Hospital Mater Dei, está suspensa. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município desta quarta-feira (29), data em que ocorreria as cotações de preço.

A Mater Dei foi reativada pelo Município para receber pacientes com Covid 19, durante a pandemia do Coronavírus. O período de utilização do imóvel seria de apenas três meses.

O mais perverso de toda essa trama diabólica é que após esse curto período a unidade hospitalar seria restituída ao seu proprietário, totalmente saneada.

O hospital encontra-se com boa parte de sua estrutura sucateada e esta realidade deixaria de existir com o generoso contrato firmado com o poder público.

Que tem a intenção de investir cerca de três milhões de reais, o que faria a alegria do proprietário e talvez de outros envolvidos.

Esperamos que essa farra com o erário não aconteça e que a verba disponível seja investida com a seriedade que a situação exige.

O povo não suporta mais conviver com certos tipos de mutretas e as malandragens praticadas por alguns que se intitulam “representantes do povo”.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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