A comprovada falta de diplomacia, o que a Vulgata denomina como falta de jogo de cintura, por parte do prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB), no trato da coisa pública tem se traduzido em sérios problemas em sua gestão que se transformou em verdadeira torre de Babel, todos falam e ninguém se entende.
Como sempre, quem mais sofre com as trapalhadas do gestor é a população, em especial os segmentos considerados mais fragilizados, desse arremedo de modelo de sociedade.
Em matéria recente circulante em alguns blogs da cidade, estes observam que o alcaide não ganha uma, quando se trata de aprovação de seus projetos junto ao legislativo.
Vitória mesmo só é obtida no tapetão, ou seja, quando recorre à justiça, terreno em que consegue se manter invicto, onde ganha todas.
A justiça do município determinou, através de decisão proferida pelo juiz Nunisvaldo dos Santos, 2ª Vara da Fazenda Pública de Feira de Santana, fica determinado que no prazo de três dias a Câmara Municipal torne sem efeito a LDO publicada no Diário Oficial Eletrônico e leve em consideração a LDO publicada pelo Município, em 26 de Agosto de 2021, sob pena de multa diária de R$10 mil.
O que mais se estranha no comportamento quase delinquente e suicida, politicamente falando, que o gestor sempre tem optado, pelo confronto.
Outro fato que chama a atenção, até mesmo ao cidadão mais desavisado, é a opção matemática feita por ele. Como todos sabemos, dentre as quatro operações básicas, até mesmo o aluno da segunda fase do ensino fundamental precisa ter o domínio sobre elas: adição, subtração, multiplicação e divisão.
Deixando claro que dessas quatro operações apenas duas têm efeito positivo politicamente, somar e multiplicar, as demais são consideradas, por eles, como uma espécie de modelo deletério.
Mas ao que parece é que o gestor insiste em ignorar os detalhes o que o conduz a exercer e investir cada vez mais, na divisão dos poderes. Há quem acredite que através dessa estratégia o que ele mais almeja é ser herdeiro regente do carcomido reinado do Zé.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)