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Crepúsculo do presidente genocida Jair Bolsonaro / Por Sérgio Jones

O psicopata e genocida presidente Jair Bolsonaro e o seu desgoverno diante de tantos crimes cometidos contra a humanidade, ao que parece, está trilhando um caminho que o conduzirá finalmente para o seu completo afastamento do poder. Poder este, que ele e sua corja de milicianos e terraplanistas jamais deveriam ter ocupado. Ao que parece e tudo nos leva a crer, os dias de pesadelo, loucura, incompetência e crimes, estão chegando ao desfecho.

A começar pelo isolamento internacional que está lhe sendo imposto e que tem ganho novos contornos, podemos citar como exemplo a formalização, por parte Procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI), de uma investigação inicial contra denúncias de graves violações contra o meio ambiente e os povos indígenas no Brasil.

As denúncias foram encaminhadas ao órgão em Haia, na Holanda, pelo Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADHu) e pela Comissão Arns, em novembro de 2019. Já chegou ao conhecimento de todos através das páginas da grande imprensa nacional e internacional.

A ação que conta com mais de 70 páginas, as entidades denunciantes sistematizam uma série de comportamentos, pronunciamentos e omissões do mandatário Jair Bolsonaro no que concerne nas políticas indigenista e ambiental, que levaram o país a bater novos recordes de desmatamento, através da prática de incêndios criminosos incentivados por ele. Também foram sistematicamente ampliadas ameaças contra os povos originários.

O que chama a atenção em toda essa dramática situação em que se encontra o Brasil é em grande parte, a irresponsabilidade do povo brasileiro que propiciou a ascensão ao poder para quem não estava apto a exerce-lo. O resultado de toda essa trágica comédia bufa é o que todos nós estamos vivenciando, o caos social, político e econômico.

Mas existe um alento em todo esse mar de lama em que foi jogado a nação. O Tribunal Internacional está analisando a situação de perto, o que significa uma grande derrota política e diplomática e desgaste ainda maior do Brasil na esfera internacional.

As declarações de ódio e desprezo pelo ser humano manifestada diariamente pelo presidente Jair Messias Bolsonaro, cópia grosseira de mandatário, está a suscitar profunda preocupação, geralmente o genocídio é precedido por um discurso de desumanização.

De acordo com alertas feitos por especialista da área, o risco de genocídio não está enraizado apenas no discurso de ódio, implica em outras ações criminosas como o desmantelamento ambiental, políticas e estruturas de supervisão e controle.

O que tem contribuído para o sistemático aumento da violência em toda sociedade que atinge a floresta com assassinatos praticados contra com lideranças indígenas, populações ribeirinhas e lideranças sindicais, impactando diretamente na sobrevivência desses grupos a médio e longo prazo.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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