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Deficiência da Educação Inclusiva em Feira é uma realidade/por Carlos Lima

Em outros municípios eles estudam

É quase inexistente uma política eficiente de inclusão escolar para crianças com encefalite no município de Feira de Santana.

O paradigma educacional tem como objetivo a construção de uma escola acolhedora e não seletiva, para que não existam critérios ou exigências de natureza alguma, nem mecanismos de seleção ou discriminação para o acesso e a permanência com sucesso de todos os alunos, na rede escolar.

Mãe de crianças com problemas encefálicos tem encontrado inúmeras dificuldades em matricular seus filhos nas escolas e creches do município.

No jornal do meio dia dessa segunda feira, a TV Subaé exibiu reportagem denunciando a situação. Ao ouvir o secretário de Educação, Marcelo José Almeida das Neves, advogado e ex-superintendente da Sudene, teve a afirmação que o município atende um número considerável de alunos com alguma deficiência.

Sendo uma pessoa equidistante do sistema educacional, o secretário não especificou essas deficiências e como são monitoradas em sala de aula.

O governo municipal não dá a devida atenção ao grande numero de crianças que nasceram com problemas encefálicos no município, tanto na área de saúde quanto no setor educacional.

O governo municipal faz a segregação escolar e social dessas crianças, tirando-lhes o direito à educação.

Onde está o Programa Educação Inclusivo em Feira de Santana?

É o direito a diversidade que materializa a política pública de desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos em todos os municípios brasileiros.

Mesmo convivendo com alguns retrocessos na área educacional promovidas pelo governo Bolsonaro, a legislação brasileira relacionada à inclusão das pessoas com deficiência no meio social, consta na Constituição de 1988, que dispõe sobre a educação de pessoas com deficiência, a Lei nº 7.853/1989 a qual designa como crime a recusa, sem justa causa, da matrícula de uma pessoa por motivo de sua deficiência.

Dessa forma Feira de Santana sofre com uma administração onde os interesses e as necessidades do seu povo, a muito deixou de ser prioridade.

Esse tipo de problema não pode ser considerado novidade, na realidade existe tal prática a quase 20 anos. Neste período, o crime na área educacional do município, persiste contrariado e afrontando o que determina a Constituição do país.

Mesmo diante dessa perniciosidade a prática persiste e atenta contra a dignidade humana.

Carlos Lima

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