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Delirante, ilusória e estúpida crença de poder acalentada pelo ser humano/ Por Sérgio Jones

Carta Capital Política dos EUA também provoca retórica bélica

Como já era previsto os Estados Unidos (Grande Satã) volta a se repetir em suas práticas abomináveis em que têm como meta global continuar ganhando dinheiro às custas de promover e fomentar guerras pelo planeta sempre utilizando de forma eufemística os seus atos criminosos impetrados irresponsavelmente contra a humanidade, sob o desgastado argumento de querer impor o seu modelo decadente de democracia.

Nunca, em tempo algum, a frase proferida por Karl Marx foi tão atual: ”se o dinheiro vem ao mundo com manchas naturais de sangue numa de suas faces, o capital nasce escorrendo sangue e lama por todos os poros, da cabeça aos pés”.

Após insuflar o demente Volodymyr Zelensky, dublê de comediante e presidente, que acreditou no canto da sereia emitido pelo ocidente, se envolveu em uma “treta” contra a Rússia.

O resultado de todo esse sórdido crime urdido pelos sobrinhos do Tio Sam. Culmina com milhares de vidas ucranianas ceifadas pela ganância e estupidez humana de poucos, em detrimento do sofrimento de muitos.

Como a lista de intervenções dos Estados Unidos no mundo é muito extensa vamos nos ater as consideradas como principais:

Guerra hispânica (1898) – A explosão misteriosa do navio de guerra “Maine” em 15 de fevereiro desatou uma guerra que marca a ascensão dos Estados Unidos como potência militar.

Guerra da Nicarágua (1912 – 1933) – Os EUA invocaram “desordens internas” para ocupar o país. Os soldados se retiraram em 1933.

Haiti (1915) – Em julho, soldados norte-americanos desembarcaram no país querendo ensinar a democracia aos haitianos. Resultado: 19 anos de ocupação.

Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) – Os EUA entram no conflito no dia 6 de abril de 1917, declarando guerra à Alemanha. As perdas norte-americanas chegaram a 114 mil mortos.

Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) – Os EUA declararam guerra ao Japão no dia 8 de dezembro de 1941 e à Alemanha e à Itália no dia 11. As perdas norte-americanas chegaram a 300 mil mortos.

Guerra da Coréia (1950 – 1953) – Conduzida em nome das Nações Unidas, foi comandada pelos EUA. Mais de 33 mil homens foram mortos.

Batalha de Suez (1956) – França, Israel e Reino Unido entraram em guerra contra o Egito quando este país nacionalizou o canal de Suez, importante base militar britânica, Os EUA encerraram as disputas entre os países em nome da ONU.

Líbano (1958) – Mais de 3 mil marinheiros desembarcaram nas praias libanesas a fim de “proteger as vidas norte-americanas e dar assistência ao governo do Líbano”.

Baía dos Porcos (1961) – Um plano arquitetado pela CIA, agência de inteligência norte-americana, visava a derrubada do regime de Fidel Castro em Cuba. A tentativa foi frustrada pelas tropas cubanas.

Vietnã (1961-1975) – Capítulo importante da Guerra Fria, foi um fracasso para as Forças Armadas norte-americanas. Participaram 550 mil homens e 55 mil soldados morreram.

República Dominicana (1965) – Trinta mil marinheiros e paraquedistas desembarcaram na capital dominicana para exterminar o “perigo comunista”. O país já havia sido ocupado uma vez pelos EUA de 1916 a 1924 para controle fiscal.

Irã (1979 – 1980) – O governo dos EUA tentou resgatar 61 reféns norte-americanos retidos na embaixada em Teerã, capital iraniana, mas não foi bem-sucedido. A Argélia conseguiu a libertação dos prisioneiros em 20 de janeiro.

Líbano (1983) – Os norte-americanos bombardearam posições sírias no Líbano, depois de acusar a Síria de um atentado contra o quartel-general norte-americano em Beirute, capital libanesa, que custou a vida de 239 soldados.

Granada (1983) – Em 25 de outubro, cerca de 1.900 soldados desembarcaram na ilha de Granada, na América Central, onde o primeiro-ministro foi assassinado pela extrema esquerda. A intervenção foi tomada após pedido da Organização dos Estados do Caribe Oriental.

Líbia (1986) – Os EUA bombardearam Trípoli e Bengazi depois de vários atentados contra norte-americanos.

Panamá (1989) – No dia 20 de dezembro, os EUA invadiram o Panamá afirmando proteger a vida de cidadãos norte-americanos. Eles depuseram o general Manuel Noriega e o julgaram por tráfico de drogas.

Guerra do Golfo (1991) – A operação “Tormenta no deserto” teve o consentimento da ONU para a “libertação do Kuwait”, ocupado desde agosto de 1990 pelo exército iraquiano. Mais de 500 mil soldados norte-americanos participaram da operação.

Somália (1992) – A operação foi lançada em dezembro para ajudar organizações humanitárias. A ONU tomou a direção da operação em seguida.

Haiti (1994) – Cerca de 20 mil militares, sob as ordens do general Henry Shelton, desembarcaram no Haiti. A operação “Apoio à democracia” pôs fim à ditadura do general Raoul Cedras e entregou o poder ao presidente Jean Bertrand Aristide, deposto em setembro de 1991 por um golpe de estado.

Afeganistão e Sudão (1998) – Em resposta aos atentados anti-EUA, bombardeios simultâneos foram lançados contra uma base terrorista islâmica no Afeganistão e uma indústria farmacêutica sudanesa suspeita de produzir armas químicas.

Kosovo (1999) – Tropas norte-americanas bombardearam o território para encerraram violentas guerras internas entre sérvios e croatas na cidade iugoslava.

1989 e o ataque a um navio iraniano em 1987. Também intervieram na evacuação de populações civis norte-americanas de países em conflito, como na Libéria em 1996.

O que fica evidenciado em todo esse cenário de guerra e violência é que como sempre quem lucra e flerta com a barbárie, que no presente momento se desenvolve na Ucrânia, é a indústria bélica dos Estados Unidos. Como sentencia um antigo adágio popular português: “ Morre o cavalo a bem do Urubu”.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com),

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