A boa vontade é benigna e não tem como limitarmos por ser valor moral das nossas ações e há que ser depurada porque nós não podemos ficar à sorte das contingências. Porém, embora atributos do espírito e temperamento situem-se invariavelmente condicionados ao conceito do dever, estão sujeitos a inclinações e desejos particulares.
Estudamos coisas de milhões de anos atrás, dado que são as descobertas que nos acrescem e nos impulsionam a viver intensamente.
Mas, não tenhamos medo de errar para não cairmos no desuso de pedir a Deus “Senhor perdoai” e Ele, exausto dirá: “Tudo bem, mas parem de aporrinhação”.
Assim, aprendemos com livros, com a natureza e no ajuste do tempo, pois viver é o aprender que nos desperta capacidade do autoconhecimento, buscando alcançar a felicidade sem importar idades por sabermos que, apenas, o amor pode nos tornar reais.
Não deixemos de nos emocionar com a beleza, excepcionalmente com a da mulher, a delicadeza dos seus existir, descobrindo nelas, segredos e desejos inspiradores de melodias, pois quem não tiver dentro si música, é capaz de perfídias, é de inteligência medíocre e de aspirações sombrias, tais quais os dos idos quadriênios, haja vista que a genuinidade encanta, enternece, fascina e nos dá medo de que um dia se acabe, uma vez que o amor não marca hora e, as vezes, chega antes do esperado, de onde menos imaginamos, pois o coração quer comover-se para continuarmos a sonhar e planejar.
Mas onde impera planejamento, reside a boa vontade porque a Luz e Fraternidade tem arraigada a si, amor e compreensão, preceitos da Ordem. Se surpreende, é por ter vistas ao futuro, dado que a vida nos flagra a cada dia. É aberta ao inusitado, inclusive para irmãos das Lojas coirmãs que tanto abrilhantam nossas sessões e, foi dando o melhor de nós que, na quinta-feira (19), sob o olhar embevecido de Manoel Delfino que Walace Morais dirigiu seus liderados e estes, por sua vez, também comandando, porquanto, a maestria na ritualística impressionou Aprendizes, Companheiros e Mestres.
É que a Cerimônia das Luzes impõe lermos ou relermos o Ritual de Aprendiz até o Grau 33 que nos ensinam respeito às leis, solidariedade, exercício de cidadania e, até, a danada da pedra bruta que nunca conseguimos polir.
É o Capítulo DeMolay Luz e Fraternidade 236, de vinte e nove anos de garra, preparando jovens para serem cidadãos honrados e despreocupar suas famílias. Eles, de doze a vinte e um anos, comungam nessa sociedade discreta: princípios filosóficos, fraternais e filantrópicos, distribuídos no mundo em mais de quatro milhões e no Brasil, são mais de cem mil membros divididos em mais de mil Capítulos.
Conclui-se que cultivar boa vontade é primar pela organização, meta da Luz e Fraternidade, sob o comando fraternal de Mario de Castro Araújo Neto que idealiza e inspira a coisa bem feita, mas o que não acrescenta, deleta-se. Se daquele ausência não é notada, é tomado pela desalegria para o belo e o construtivo.
Assim, despreza-se o que não engrandece e valoriza-se a iniciativa e o livre pensar, priorizando o que nos emociona. Contudo, é a Sociedade Feminina que nos impulsiona viver, dado que, Mães trouxeram para humanidade valiosos filhos e, a trancos e barrancos, tentam nos manter na rédea curta.
Feira de Santana, XXII de Outubro de 2023.
Jessé da Costa Primo∴ Membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade 14.