Efeitos colaterais começam a fazer estragos na campanha e nas pretensões do ex- juíz parcial e suspeito condenado pelo Superior Tribunal Federal (STF), Sérgio Moro.
Os sinais já se fazem visíveis com a recusa de parte dos deputados federais do seu próprio partido (Podemos), em apoia-lo. Estes já anunciaram que continuarão votando a favor das pautas do presidente genocida, Jair Bolsonaro.
As explicações para o comportamento de seus colegas de copo e de cruz são muitas. Elas devem ser interpretadas pelo provável receio que os dissidentes têm em perder as vantagens obtidas, junto ao desgoverno do Bolsonaro.
As denominadas lideranças partidárias já anunciaram a disposição deles em continuarem votando a favor das pautas criminosas do atual mandatário. Decisões essas, que têm gerado sérios prejuízos que muito tem infelicitado a nação brasileira.
Ao assumir comportamento nada solidário e menos ainda, partidário. A bancada demonstra já ter feito a sua escolha, não por uma questão de simpatia ou solidariedade, mas de oportunismo político.
Que resultarão em ganhos com as suas respectivas reeleições. O cenário político do Marreco de Maringá não é nada confortável, se encolhe cada vez mais.
Pesquisa eleitoral realizada pelo Ipec, terça-feira (14), aponta que o percentual de preferência do candidato é de apenas seis míseros pontos.
O conceito de lealdade que é considerado como um valor humano, não demonstrado em nenhum momento pelo juiz parcial, na operação denominada Lava Jato. Agora se volta contra ele que começa a colher o que plantou.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)