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Eleição feirense com mudanças indefinidas/por Carlos Lima

Pré-candidatos, Zé Neto, Colbert, Geilson, Targino

A última vez que ocorreu segundo turno nas eleições municipais em Feira de Santana foi quando Zé Falcão disputou a eleição com Josué Melo, em 1996.

Atualmente os principais nomes que se apresentam para o pleito eleitoral praticamente está definido entre Zé Neto (PT), Colbert Martins (MDB), Carlos Geilson (Podemos), Targino Machado (DEM), Dayane Pimentel (PSL) e Jhonatas Monteiro (PSOL), os demais pré-candidatos não possuem a influência desejada para se tornar um provável definidor.

Entre estes nomes com capilaridade eleitoral reconhecida, Targino Machado depende da indicação do DEM, que está comprometida através do ex-prefeito José Ronaldo em indicar e apoiar o prefeito Colbert Martins (MDB) para reeleição.

Portanto a candidatura de Targino Machado é considerada descartada. Dependendo da decisão de José Ronaldo se inviabiliza. Sabe-se que o relacionamento entre ambos não é dos melhores e não é só por isso.

Targino não tem tempo legal para sair do DEM e filiar-se a outro partido que o defina como candidato a prefeito.

Nesta corrida restam Zé Neto, já indicado pelo PT; Carlos Geilson, Podemos; Colbert Martins, MDB; Jhonatas Monteiro, PSOL; e Dayane Pimentel , PSL.

No momento político em Feira de Santana, qualquer prognóstico afirmativo de que teremos segundo turno ou não, nas eleições, é uma análise irreal. Pode-se deduzir que seja uma posição vazia ou no mínimo parcial.

Não está existindo uma dispersão de forças no grupo ronaldista como se imaginava. Já passamos por algumas campanhas onde se afirmavam que o grupo liderado por José Ronaldo perderia as eleições, ou que o segundo turno era garantido. Não ocorreu.

Mesmo ciente de que a conjuntura atual sofreu alguns reveses, não deixa a certeza, no momento,  para se afirmar que o segundo turno será uma realidade.

Só poderia arriscar tal afirmativa, se José Ronaldo não estivesse participando do processo eleitoral.

Creio que alguns políticos, principalmente os envolvidos diretamente não goste ou não concordem com as minhas análises, mas internamente sabem que Ronaldo ainda pode definir o processo eleitoral na maior cidade do interior da Bahia.

Eles precisam saber a realidade, e através dela profissionalizar suas campanhas.

Descobrir uma nova linguagem de comunicação com o povo, aperfeiçoar o carisma, aglutinar apoios e programaticamente ter um plano de governo que inclua  toda base de apoio.

Acreditamos que não teremos maiores novidades na relação de nomes nesse cenário. Como já dissemos anteriormente, José Ronaldo já definiu os nomes para a chapa  majoritária formada pelo MDB  e DEM.

Podem ocorrer mudanças. Se minhas certezas fossem infalíveis já teria ganho na Mega Sena.

Entretanto volto a acreditar que, nesse momento o nome de Colbert para prefeito e Justiniano França para vice-prefeito deverá ser a decisão final de José Ronaldo.

O suspense faz parte da ação política dele. Ele sabe tirar proveito político e eleitoral desses momentos.

Por outro lado Zé Neto é o nome mais forte das oposições, que continuam se alto flagelando, perdendo as oportunidades para o fortalecimento de sua força eleitoral e redução de uma rejeição construída ao longo do tempo e, acentuada nesse período bolsonarista.

Acredito que Zé Neto terá a sua melhor oportunidade de vitória em caminhada ao Paço Municipal. Precisa encontrar o “velo de ouro”.

Mesmo tendo sido indicado pelo partido como pré-candidato a prefeito, com boa antecipação, nada de novo surgiu.

É preciso ações diferenciadas, mobilizações que estimulem o sentido de compromisso com a mudança. Convocando todos a participarem do próximo governo com discussões sobre plano de governo, orçamento e mais…

Essa é a hora.

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