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Em Feira prevalece a estupidez política em detrimento da razão/ Sérgio Jones

Estupidez

Nada a comemorar, só a lamentar. O resultado eleitoral continua sendo o que sempre foi, prevalência das forças da reação. As forças reacionárias e conservadoras portadoras do ranço do atraso dá o tom da mediocridade coletiva que vem se impondo no seio da sociedade brasileira.

Evidenciado com a vitória das forças da reação que se mantêm no poder há mais de duas décadas praticando todo tipo de arbítrio sempre sob os olhares complacentes de uma justiça morosa que prima pela impunidade e coaduna com interesses das classes dominante, da qual integra e faz parte.

O que fica evidenciado em todo esse show de horrores, é de que não são as urnas que determinam as eleições e sim fatores de “persuasão” como esperteza, poder do capital, uso despudorado da máquina pública, intimidação e como tempero desse cardápio recheado de toxidade, o baixo índice de politização do povo brasileiro, em especial do feirense.

Interesses esses, que as forças da reação denominam de forma cínica, o resultado eleitoral, como representação da vontade soberana popular.

Não somos ingênuos para acreditar que o candidato petista Zé Neto seria uma espécie de governo redentor, temos consciência de que ele estruturaria e comporia o seu governo com as forças reacionárias que comandam e detém o capital.

Mas diante da falta de opção só nos restava, por uma questão de bom senso, lutar pela alternância de poder, o que infelizmente na prática não se efetivou.
O prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins (MDB), é o continuísmo do atraso e de um governo que corrobora com tipos de práticas econômicas pouco, ou nada recomendáveis. É o que se costuma falar, ele é o mesmo do mesmo.

Exercerá mais um governo de dois anos, uma vez que fica impedido de disputar a reeleição em 2024. Em 2022 deverá deixar o governo, que será ocupado pelo seu vice Fernando de Fabinho, e tentará carreira solo, buscando garantir uma cadeira na Câmara dos Deputados. Longe do povo que ele desdenha e demonstra não ter nenhuma empatia, principalmente no campo social.

Como sempre prevalece a equação perversa, tudo para eles, nada para o povo. Persiste os interesses dos Senhores da Casa Grande, enquanto o povo disputa espaços exíguos nas senzalas.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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