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Estado de calamidade pública em Feira deve continuar após pandemia/ Por Sérgio Jones

O Papai Noel que Colbert deu aos feirenses

O município de Feira de Santana convive atipicamente com dois tipos de calamidades públicas. Ambas exercem uma forte letalidade para o equilíbrio e o bem-estar físico e emocional da população, tanto no aspecto no que diz respeito à saúde, bem como no financeiro.

De acordo com publicação de um decreto feito no Diário Oficial de Feira de Santana desta terça-feira (12), o mesmo dá ciência de que haverá prorrogação a manutenção do estado de calamidade Pública no município por conta da pandemia da Covid 19.

O decreto que na sequência será enviado para a Assembleia Legislativa da Bahia. Nele os seus idealizadores alegam que essas medidas permitirão a realização de ações de enfrentamento ao Coronavírus no tocante a disponibilização de recursos.

Entretanto, considero o decreto incompleto quando não abrange uma outra calamidade que tomou de assalto o poder político local.

Para permanecerem à frente do poder os continuadores do modelo de política vinculado ao conservadorismo, com fortes vínculos com as forças do atraso histórico. Lançaram mão de todos os ardis, ratoeiras e arapucas que lhes proporcionaram a vitória nas urnas.

Adivinhe que vai pagar a conta de toda essa festa para a qual o povo não foi convidado?

O município está com seus recursos empenhados através de acertos espúrios realizados entre os coronéis políticos e seus “apoiadores”. O que significa dizer que não haverá recursos para serem aplicados no social.

Os candidatos da continuidade já garantiram suas permanências no poder. Agora só resta ao prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins, o discurso fácil de que irá buscar recursos junto ao governo estadual e federal.

Importante lembrar que o período das festas natalinas já passou. A época não permite que o povo continue acreditando em Papai Noel. Contrariando a letra musical em que diz que o bom velhinho nunca esquece de ninguém. Esse ano, o grande esquecido foi o povo.

Sérgio Jones, jornalista (sergioJones@live.com)

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