De acordo com nota divulgada pelo governo usurpador de Michel Temer à imprensa, por meio do Ministério do Planejamento, a liberação de verbas para garantir apoio na Câmara se trata “de procedimento absolutamente normal”.
Oportunidade em que foi distribuído graciosamente 15 bilhões de reais em programas e emendas. Este pacote de bondades foi durante a semana decisiva para garantir a permanência dele no Planalto. Fruto de uma verdadeira batalha no Congresso.
O resultado destas e muitas outras ações, financeiras criminosas, praticadas em total desrespeito ao trato do dinheiro público, por este desgoverno, deixa um saldo negativo para a sociedade. Resultados macabros como a falta de recursos para dar continuidade ao bom combate ao trabalho escravo e infantil em 2017 no Brasil.
O corte financeiro destinado ao Ministério do Trabalho foi na ordem próxima a 50%, mas para a Fiscalização do Trabalho o corte foi mais profundo, de 70%”. Conforme afirma Carlos Silva, presidente do Sindicato Nacional dos auditores Fiscais do Trabalho (Snait). E para agravar ainda mais esta triste realidade, ele denunciou que o quadro de funcionários da Auditoria-Fiscal do Trabalho sofreu uma tremenda mutilação ao ser reduzido. Redução que o coloca como a maior sofrida nos últimos 20 anos. “Se nada for feito a auditoria-fiscal vai parar”, garante.
Em contrapartida, o Ministério do Trabalho durante audiência pública, realizada recentemente, no Senado alega que tal comportamento financeiro tem relação direta como o teto de gastos e corte orçamentário estipulados por esta administração dos cleptocratas.
O curioso é que neste caso específico existe o famigerado teto. Enquanto nos demais setores que atendem os interesses deles não há teto, não há limites. Toda prática criminosa é válida para justificar a esbórnia em que eles transformaram o Brasil.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)