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FASCISMO DA GLOBO COLOCA O PÁIS EM PRÉ-GUERRA CIVIL

Globo na prática facista

Concessionária de serviço público, a Globo usou seus telejornais para incitar a população a ir às ruas para tentar derrubar a presidente Dilma Rousseff na noite de ontem.

A Globo foi também a primeira a receber o grampo ilegal contra a presidente Dilma Rousseff divulgado pelo juiz Sergio Moro.

Nos conflitos registrados ontem, ciclistas e um casal foram agredidos porque tinham a aparência de petistas.

“Era isso que queria a Globo com a divulgação de vazamentos sem apuração e a cobertura de protestos com todos os links e câmeras dando palco para animais raivosos em bandos?”, questiona o jornalista Kiko Nogueira, diretor do DCM.

É para isso que um juiz divulga um grampo obtido ilegalmente?

A gravação da ligação de Dilma e Lula foi feita pela PF depois que ele determinou a interrupção das escutas — e mesmo assim elas foram feitas. E mesmo assim ele vazou o conteúdo.

Em nome de quê? Lucas e Isadora, o casal agredido vão recorrer a quem?

À polícia?

À justiça?

Ao Moro?

Ao Gilmar?

E quando forem seus filhos?”, questiona Nogueira.

Diversos movimentos sociais devem ir às ruas em defesa da democracia nos próximos dias e há risco de confrontos.

Na verdade o juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, divulgou à imprensa um grampo ilegal que envolve a presidente da República.

Isso porque a gravação entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula foi realizada pela Polícia Federal duas horas depois de o juiz Sergio Moro ter determinado o fim das interceptações contra Lula.

O áudio foi realizado às 13h32 de ontem, quando não havia mais autorização judicial para tal.

Ainda assim, o juiz Sergio Moro decidiu divulgá-las à imprensa na tarde, de ontem, fomentando um ambiente de protestos em várias capitais.

Segundo a defesa de Lula, Moro tentou criar um clima de convulsão social no Brasil.

A presidente Dilma Rousseff afirma que Moro afrontou a lei e será processado.

O ex-presidente da OAB, advogado Marcelo Lavanére prepara representação judicial contra Moro.

Leia mais sobre o caso:

A decisão de Moro que determina o fim das interceptações ao ex-presidente foi juntada ao processo judicial às 11h12 desta quarta-feira (16). O juiz determina que a Polícia Federal seja comunicada da decisão “com urgência, inclusive por telefone”, diz o texto do despacho.

Às 11h44, em outro despacho, a diretora de Secretaria Flavia Cecília Maceno Blanco escreve que informou o delegado sobre a interrupção. “Certifico que intimei por telefone o Delegado de Polícia Federal, Dr. Luciano Flores de Lima, a respeito da decisão proferida no evento 112”, diz o documento.

O evento 112 refere à decisão de interromper as interceptações telefônicas do ex-presidente. Neste despacho, Moro afirma que não há mais necessidade das interceptações, pois as ações de busca e apreensão da 24ª fase da Lava Jato já foram realizadas.

“Tendo sido deflagradas diligências ostensivas de busca e apreensão no processo 5006617-29.2016.4.04.7000, não vislumbro mais razão para a continuidade da interceptação”, diz o despacho, assinado pelo juiz.

A conversa entre Lula e Dilma foi gravada pela Polícia Federal às 13h32, segundo consta em relatório encaminhado ao juiz.

Brasil 247/Tijolaço/DCM/cljornal

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