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FEIRA: apelo ao bom senso político/por Carlos Lima

Eleitor feirense o seu voto tem superpoderes, seja o super-herói das eleições de 2020.

Feira de Santana precisa de você. Seja o oxigênio para alimentar a vida em nosso município.

As transformações sociais e a consolidação da democracia devem rejeitar qualquer proposta de violência, além de abominar sistemas ditatoriais impostos pela força e pela falta de alternância no exercício político administrativo.

É preciso consolidar ações para conter os riscos de estagnação econômica e social, prevenindo atos de corrupção que podem ser praticados pela convicção do poder de decisão exercido por um grupo político, que está prestes a comemorar 20 anos no comando dos destinos do município, como se ele fosse o quintal de sua casa.

Está praticamente comprovado que a percepção dessa liderança é individual e não coletiva. O bem estar se resume na manutenção do seu poder e no total domínio político.

Os interesses do povo é uma questão de semântica.

Pesquisas e estudos já demonstram que esse tipo de liderança possui maior fidelidade às organizações que os alimentam e produzem as condições objetivas, para sua permanência no topo da pirâmide, e os seus princípios morais  se tornam venais.

É praticamente impossível, esperar que tais figuras rompam com seus comportamentos individualistas e egoístas.

As ações políticas sem base ética geram riscos para a integridade de um povo, afirmam os analistas e os filósofos.

Esse risco é uma realidade presente na administração quem vem sendo exercida em Feira de Santana durante quase 20 anos.

Esse domínio político no município tem ficado cada dia mais explicito e obviamente não deve se tratar de um processo democrático e racional, conforme preconiza o próprio sistema.

Na realidade, as orientações, decisões e ações administrativas assumidas por essa liderança política imprimem na face do povo feirense suas marcas  individuais de poder e de um domínio que não aceita questionamentos. Suprime o diálogo que amplia o entendimento e consolida a irracionalidade do ser humano.

 A liderança em discussão se comporta como se fosse um senhor da idade medieval, possuidor de muitos servos que trabalham para ele e são obrigados a pagarem várias taxas pela utilização de terras usurpadas.

Os anseios do povo só serão atendidos se de alguma forma lhes proporcionar qualquer tipo de lucro, principalmente o político.

Chegou a hora de entrarmos no terreno das mudanças. Essa será uma tarefa justa.

Trata-se de uma reflexão e de uma tomada de posição de dimensão lógica, que em menor ou maior medida estará a refletir um novo amanhecer para o povo feirense, natos ou de opção.

A liderança política do município não é “Virtú”.

Não é tateada e não pode ser considerada inatingível.

Não é perene e se esvai diante de sua morbidez administração que escraviza os contrários e subjuga a inteligência dos munícipes.

A tolerância não encontrará o amparo por ele imposto. O tempo também tem seus limites..

Precisamos testar o novo, precisamos confrontar ideias, precisamos fazer girar a roda do poder.

A hora se aproxima. Analisem. É hora de mudar.

Carlos Lima

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