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Feira: Colbert flerta com a morte/Por Sérgio Jones

O governo do prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB), tem por hábito cobrar dos outros, qualidades que não possui. Podemos citar a título de exemplo o desempenho de sua caótica administração.

As reclamações por parte dos munícipes já se tornaram prática comum. O curioso de toda essa tragédia anunciada é que os erros administrativos não são pontuais, o que eventualmente poderia acontecer. Eles ocorrem de forma generalizada.

Dentre os absurdos administrativos, ironicamente, é na área de saúde onde a situação tem sido mais calamitosa no município de Feira de Santana.

Justamente no setor em que deveria ser melhor administrado se levarmos em conta a sua condição e formação médica. Mas o que ocorre nesse campo é justamente o oposto.

Em plena pandemia da Covid-19 o prefeito autoriza festas particulares com ajuntamento de até 500 pessoas.

O que pretende ele com isso?

Curvar a espinha diante dos interesses econômicos dos empresários quando deveria travar uma denodada luta na tentativa de preservar o bem maior do ser humano, que é a vida?

O prefeito, dublê de médico e monstro, justifica a decisão em permitir a prática do genocídio coletivo se utilizando do frágil argumento da existência de redução dos números de mortes relacionados com a Covid-19, em razão do avanço da vacinação.

O que realmente se esconde por trás de argumento tão grotesco?

Como pode pedir responsabilidade ao povo, quando não demonstra ter nenhuma?

Em contrapartida, o povo feirense argumenta que a atitude adotada pelo alcaide vem sendo utilizada como uma cortina de fumaça.

“O que busca o mandatário é agradar os detentores do poder econômico e garantir sua sobrevida política”.

Para muitos Colbert só tem uma finalidade, manter os cemitérios como território acústicos das angustias e dos sentimentos de abandono e de desamparo a que vem sendo submetido toda a população.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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