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Feira de Santana: Carlos Geilson descartado da corrida municipal

Colbert, Geilson, Ronaldo. Lealdade questionada

Os comentários nos bastidores políticos em Feira de Santana dão conta de que mais prevalece o jogo individual de interesses do que o coletivo na verdadeira representatividade política.

No atual momento que antecede o pleito eleitoral municipal, é difícil se analisar a veracidade de determinadas ações onde prevalece uma gama imensa de interesses objetivando o poder.

Recentemente durante entrevista de Carlos Geilson, levado ao ar pela emissora Transamérica, com o grupo ronaldista, que contou com a participação do prefeito Colbert Martins e secretário Edson Borges, deixou transparecer que existe possibilidade do seu retorno ao ninho.

O fato encontra amparo no descontentamento do ex-deputado com o grupo petista. No qual foi frustrado nos seus interesses e ambições políticas, ao ser nomeado chefe da Ouvidoria do Estado.

Na verdade o ex-deputado e radialista, não se sente confortável no grupo petista, por não ter sido ele, em época nenhuma um político ideológico.

Outro aspecto a ser considerado foi à indicação da direção do PT de Feira de Santa do deputado federal Zé Neto como seu candidato a prefeito.

A outra insatisfação foi ver escapar a possibilidade de ser cabeça de chapa, para concorrer ao cargo de Executivo de Feira.

Como é do conhecimento de todos,  as aspirações de Carlos Geilson não é compor a chapa na condição de vice.

O ex-deputado nutria a esperança levantada por Rui Costa de que o candidato do grupo seria aquele que melhor posição ocupasse no ranking político antes da realização da Convenção partidária, o que não aconteceu.

Segundo veicula nos bastidores, o prefeito Colbert Martins, tem articulado o provável retorno do filho pródigo às suas bases.

Inclusive comenta-se que o presidente Nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, poderá convocar um deputado para assumir uma secretaria, objetivando o suplente Carlos Geilson a assumir a vaga a ser deixada na Assembleia Legislativa da Bahia.

Essas especulações mais uma vez nos deixa a certeza de que a representatividade popular não passa de um simples trampolim para políticos, ou pessoas eleitas pelo povo, de realizem as suas ambições, sem levar em conta os reais interesses da sociedade.

A atenção é grande, atrativa e forte no sentido de atender as aspirações políticas dele. Uma vez que a sua corrida ao passo municipal é praticamente nula.

Não será contemplado com essa possibilidade no seu partido de origem e muito menos no grupo político do governo do Estado.

Só lhe resta como prêmio de consolação a possibilidade de retornar a Assembleia Legislativa ou ficar no cargo concedido pelo governo do Estado, opção essa que pode conduzi-lo ao ostracismo político.

Carlos Lima

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