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Feira de Santana hospeda um velho tiranete que mantém ares de liderança/ Por Sérgio Jones

José Ronaldo e Colbert Martins Filho

Em minhas constantes elucubrações fico a imaginar o comportamento de alguns políticos em Feira de Santana e chego à sábia conclusão de que o município continua carecendo, cada vez mais, de verdadeiras lideranças políticas. Os mais afoitos poderiam se adiantar e arriscar palpites destacando, como exemplo, a figura do infenso José Ronaldo.

O que de imediato faço importante ressalva de que o que temos no município, já perdura por mais de duas décadas, é um tipo de chefete político que em muito se diferencia e se distancia do que podemos denominar como líder.
O que diferencia o chefe de um líder, definições mais amenas podem adiantar que apesar de parecidos e, de certa forma, ligados, eles não são a mesma coisa, definitivamente.

O chefe por definição é aquele que detém o cargo oficialmente, enquanto o líder pode até mesmo nem ocupar cargo de chefia. O chefe nem sempre apresenta características que um líder deve ter.

Em contrapartida, os verdadeiros líderes não têm dúvidas, quando precisam de um suporte, quando querem um conselho. Para alguns feirenses esse não tem sido, o comportamento, do eterno, alcaide, José Ronaldo.

Ele tem um comportamento de um chefete de repartição que se utiliza das pessoas e quando estas perdem a utilidade são prontamente descartadas. Maneira encontrada para continuar isolado, no comando local.

Comportamento com estas características se afiguram como exemplo na figura do ex-prefeito Tarcízio Pimenta e do atual prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins Filho. Ambos foram estimulados e até ajudados para assumirem os cargos de chefe do executivo.

Passado o período necessário de preenchimento dessa lacuna política. O velho e arguto chefete começa a trabalhar, em seguida, na desconstrução dos mesmos. Prática que garante ao Zé, a continuação isolada no comando dos podres poderes.

Para alguns, a desconstrução do governo de Colbert Filho já começou, sob o comando caudilhesco do Zé. Este, que já começa a ‘manipular os pauzinhos’. E encontra-se utilizando para tal finalidade a deplorável figura do presidente do legislativo feirense, Fernando Torres.

Esse modelo de comportamento ou seria ‘estratégia política’? Não combina e nada tem a ver com as verdadeiras características de um líder. São práticas e modelos políticos utilizados por tiranetes.

Apresentado dessa forma um comportamento egoísta que só pensam em si mesmo. Sente-se superior aos demais e está sempre se posicionando no centro do universo.

Sem demonstrar qualquer traço de remorso, sentimento de culpa e principalmente incapaz de fazer uma boa autocrítica. Passando a impressão de que é forte, o que não corresponde à verdade.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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