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Feira de Santana uma ditadura de decisões/por Carlos Lima

A caracterização de governos e lideranças que tentam se perpetuar no poder, como acontece em Feira de Santana, precisamente quase 20 anos, termina se confundindo como uma ditadura de decisões e a falta de alternância nos cargos, diante da continuidade do líder político no comando dos cordéis que movimentam bonecos, identificados como mamulengo “marionetes”.

Na verdade esse longo período de domínio do poder público no município, por meio de reeleições sucessivas, perpassa necessariamente por uma acomodação desenvolvimentista e vícios danosos na aplicação de recursos e honradez na administração dos interesses da sociedade.

Feira de Santana entra para a história de forma incapacitante  falta-lhe o essencial, alternância no poder.

Chego à conclusão de que os aspectos histórico-sociais; a legitimidade democrática dos governos exercidos por esse grupo; o personalismo e a concentração de poderes na figura de um único mandatório polítrico, são fatores que desempenham função decisiva na deslegitimação que é característica de governos centralizadores e ditatoriais.

Estamos vivendo uma época de atraso no processo evolutivo normal. As iniciativas estão reduzidas à vontade e ao desejo de uma única cabeça política, que prioritariamente pensa apenas na sua posição de comandante mor e se manter encrustado no poder.

Se analisarmos os avanços conquistados nesses quase 20 anos, pouco se encontrará na melhoria da qualidade de vida do seu povo e muito será identificado em relação ao gasto desordenado e questionável realizados com o dinheiro público.

Não posso acreditar que esse grupo ainda possa permanecer no poder por mais quatro anos.

É de vital importância para o município que seu povo decida em fazer uma alternância nesse ciclo viciado de poder.

É preciso caminhar em direção à luz. É preciso caminhar em direção a novas ideias. É preciso caminhar em direção a uma melhor qualidade de vida para o povo. É preciso caminhar em direção a uma nova perspectiva de desenvolvimento. É preciso sair desse nevoeiro, da perseguição e ditadura do pensamento em que a população feirense se encontra.

É preciso mudar.

Carlos Lima

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