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FEIRA: EX-DIRIGENTES DA DIREC MIGRAM PARA O GRUPO DE JOSÉ RONALDO

A pisada do governo municipal

Todos os ex-diretores da antiga DIREC- Feira de Santana, dos governos Wagner e Rui Costa, migraram para a base política de José Ronaldo (DEM), deixando claro os ERROS POLÍTICOS nas indicações para o cargo maior deste importantíssimo órgão público local.

Quando Wagner ganhou a sua primeira eleição para o governo, eu era vereador, eleito na base da educação.

Empolgado, passamos a reunir um grupo de cem professores, todos com visão progressista e de esquerda, com o objetivo de fazer a disputa para a indicação do nome para dirigir a DIREC.

Fizemos um projeto para o órgão, e reunimos diversas vezes no auditório Rio Subaé, para articular a estratégia.

Procuramos deputados, reunimos o PT e teve grande dinâmica a ação neste período.

Nada adiantou, tivemos uma grande desilusão.

Os deputados que tiveram votos aqui passaram a ser os donos das indicações para os cargos principais.

Fomos desconsiderados e minimizados.

A transformação que planejávamos não aconteceu, e, vimos até quadro da direita, oriundo da UEFS, assumir o cargo.

Com critérios politiqueiros as falhas se sucederam, e hoje, todos os quatro ex-diretores deste período caíram nos braços políticos de José Ronaldo, sendo que o último durante esta semana.

Temos muito a reclamar.

Aqui estamos nós no PT, eu e aquelas professoras e aqueles professores que sonharam com a qualidade do ensino, e que viam na DIREC um caminho neste terreno.

Ainda fiz mais um mandato, eleito pela base da educação, com muito orgulho, principalmente porque não fui CANDIDATO CHAPA BRANCA.

Mais tarde, este grupo viu a minha candidatura para uma nova reeleição ruir, atacado por uma candidatura chapa branca da própria DIREC.

Continuamos aqui, indo às ruas enfrentar o golpe, e, assistindo o sucesso estrondoso daqueles políticos que indicaram as pessoas para o cargo em questão.

MARIALVO BARRETO.

O ENTENDIMENTO/POR CARLOS LIMA

A insatisfação política com erros e equívocos  cometidos pelas lideranças locais do PT, não foram superadas.

E de forma negativa retorna a baila em quase todos os períodos das eleições municipais, provando que unidade ou  construção de uma base propositiva se distancia rancorosamente das ações maiores, que deveriam ser a tentativa de construir um plano de governo que atenda com maior eficácia nas necessidades do município e principalmente de suas comunidades mais carentes.

Entendo muito bem a justa insatisfação do ex-vereador e professor Marialvo Barreto, diante das decepções políticas provocadas pelos interesses pessoais da maioria dos eleitos, fato que ocorre em todos os partidos políticos.

É de se observar que uma  campanha eleitoral, principalmente de um partido que vem sendo desconstruído sistematicamente não pode ser feita de qualquer maneira. Sua candidatura majoritária tem a obrigação de não deixar nenhuma margem de dúvidas, funcionar com precisão de relógio suíço e uma disciplina política acima dos demais.

O planejamento orçamentário e político não deve ter margens para erros, a visão do município deve ser ampla e aberta.

Ações do futuro governo deve atacar inicialmente as insatisfações provocadas pelo seu opositor e internamente não prometer o que não pode cumpri.

As propostas devem ser tiradas  de amplos debates internos e externos.

Mostrar claramente o que deixou se ser feito e o que poderá fazer, nas áreas mais fragilizadas da administração, como saúde, transporte, limpeza pública, moradia, educação e nas ações que devem elevar a qualidade de vida do povo.

Estruturalizar a campanha  é um passo fundamental na lutar pelo êxito eleitoral. Está faltando. O processo eleitoral sofreu modificações ao longo de sua história e uma gama considerável de políticos não assimilaram e persistem em ser o único coletor de decisões sem os conhecimentos necessários.

Carlos Lima

 

 

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